Despediu-se do Bahia furioso com algumas situações. Aceitou o desafio do Toluca pelo projeto e por ter uma dívida para saldar com os mexicanos
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Renato Paiva despediu-se do Bahia no início de setembro. Pontos de vista diferentes em relação ao funcionamento da equipa de futebol estiveram na origem do afastamento. Em entrevista a O JOGO encara todos os temas de frente, como diz ser em “tudo na vida”. Entretanto, voltou a fazer as malas e emigrou de novo para o México para orientar o Toluca.
Depois do Brasil, o regresso ao México, desta vez para orientar o Toluca. Não chegou a hora de abraçar um projeto mais ambicioso e competitivo?
-Tive opções em Portugal, mas acho que não era o momento indicado para voltar. Vim para o Toluca pela dimensão do clube e porque senti que tinha uma dívida a pagar aos mexicanos, que me receberam muito bem quando estive no Club León. Senti que este era um projeto para pagar essa dívida. Depois, o Toluca tem uma massa adepta fantástica, tornam o ambiente pesado para os adversários. Há sempre uma corrida louca às bilheteiras para se conseguir um lugar no estádio. Não pestanejei quando fui abordado para vir. Sinto-me bem aqui e pronto para fazer um grande campeonato.