De repente, tivemos os portugueses colados à televisão a ver o Mundial de andebol, quando, porventura, a maioria não conhecia os Heróis do Mar. Os nossos campeões não tiveram medalha, mas mostraram ao País que tudo é possível. Mesmo o que parece impossível.
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Se no início do Mundial tivessem apresentado uma proposta à Federação de Andebol de Portugal dando como garantia a obtenção do quarto lugar, seguramente que Paulo Jorge Pereira assinaria de imediato, mesmo sendo o selecionador um competidor nato, a querer olhar para todos os jogos agarrado à cega ambição de ganhar.
Ontem, quando se fechou a cortina na prova e essa posição histórica para a modalidade foi mesmo alcançada, ficou um sentimento amargo e a clara sensação de que faltou aos Heróis do Mar a conquista da medalha tão ambicionada quanto merecida, tal o meritório desempenho da turma lusitana durante toda a competição.