A reta final do campeonato revelou alguma aproximação do plantel às ideias de Anselmi. A entrada de Gabri Veiga e de outros reforços pode ajudar à consolidação do processo já no Mundial de Clubes
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Não se sabe bem se a prova dos Estados Unidos representa o fecho da época 2024/25 ou o arranque de 2025/26, talvez seja até uma ponte de passagem entre uma e outra, mas certo é que os clubes tiveram a possibilidade de promover ajustes nos seus plantéis com o objetivo de projetar a campanha que aí vem, enquanto preparam despedidas num palco de grande visibilidade – Marcano no caso do FC Porto e Di María no caso do Benfica.
O Mundial de Clubes está à porta e as ambições renovam-se, sendo que para os portugueses presentes no evento representa uma oportunidade de ouro para apagarem uma imagem interna que ficou aquém das expectativas dos respetivos adeptos, ao mesmo tempo que são lançados os dados para a esperada transformação. O Benfica surgirá nos Estados Unidos ainda a lamber feridas de um final de época traumático para jogadores e equipa técnica, com dois troféus nacionais perdidos para o rival Sporting num curto espaço de tempo. Para o FC Porto, o caso será diferente, pois a reta final do campeonato foi revelando alguns sinais de melhoria na sintonia entre os futebolistas e as ideias inovadoras de Martín Anselmi.
Nesta edição, João Mário adota um discurso ambicioso e deposita grandes esperanças na afirmação dos conceitos do técnico argentino, uma linha de raciocínio que todos parecem seguir. Entretanto, Gabri Veiga foi contratado e promete ser um reforço de peso, enquanto se espera a entrada de pelo menos mais um reforço para um novo FC Porto que nos Estados Unidos pode mostrar maior consolidação do processo e criar bases sólidas para a próxima campanha. A expectativa é alta.