O FC Porto encheu os cofres com 110 milhões de euros relativos às vendas de Galeno e Nico González, o Benfica optou por encher o plantel e o Sporting apenas tratou de não esvaziar a qualidade que tem na equipa
Corpo do artigo
Fechou o mercado de transferências em Portugal, num dia louco, sobretudo, no Dragão e na Luz, onde foram desenhados os principais negócios desta janela de inverno. Mesmo com o jogo em Vila do Conde a concentrar todas as atenções, a manhã começou com uma bomba: Nico González, um dos principais futebolistas do plantel portista, estava mesmo de saída para o Manchester City, que apontou inicialmente aos 40 milhões, passou para 50 e, enfim, bateu a cláusula de rescisão de 60 M€, o que deixou a SAD portista sem margem para contestar a operação.
Ainda assim, os azuis e brancos ainda foram a tempo de exercer a opção de compra que tinham junto do Barcelona e aumentar as mais-valias com o médio espanhol, que não terá substituto porque Martín Anselmi não validou a contratação do vitoriano Händel, colocado em cima da mesa como alternativa. Enquanto André Villas-Boas ganha fôlego financeiro para gerir cofres que precisam urgentemente de dinheiro, a equipa situa-se no campo oposto, perdendo ar na luta pelo título. O empate frente ao Rio Ave surgiu por conta de erros individuais que dão que pensar ao treinador argentino, que terá no clássico de sexta-feira, frente ao Sporting, uma rara oportunidade de se aproximar da liderança que vê cada vez mais distante.