VELUDO AZUL - Um artigo de opinião de Miguel Guedes
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Todo o filme do jogo em Chaves se assemelha a pré-época. Dúvidas sobre alguns jogadores que já não têm lugar no plantel, outros a treinar à parte à procura de ritmo, resultado quase indiferente não fosse valer três pontos que podem representar um quase anónimo terceiro lugar, jogadores comprometidos mas sem que o espírito competitivo lhes alimente o sorriso nos dentes, uma equipa à espera de outro caminho e de um fim que até vale uma conquista.
O único troféu da época joga-se no Jamor e todos fazem figas para que esse jogo chegue rápido. Para levantar uma Taça que não chega mas que remenda o orgulho, toda o plantel comunica - à 32ª jornada - uma atitude muito semelhante a uma pré-época. Num purgatório, mas estimemos que não à espera de Godot.