VELUDO AZUL - Opinião de Miguel Guedes
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Uma boa semana de trabalho, mesmo dentro de um quadro de contestação e revolta interna face a todas as forças, internas e externas, que têm prejudicado o FC Porto, não foi suficiente para entrarmos no jogo sem que atirássemos lestos à própria baliza, como se o alvo fosse uma espécie de autogolo, como se o nosso desiderato mor fosse a autoflagelação. Contínua. É absolutamente impensável que a equipa volte a entrar num jogo praticamente a perder, mas foi isso que voltou a acontecer.
Desta vez, não com um autogolo de Galeno ou de qualquer outro, apenas com mais um lance de facilitismo perante um jogador que cruza e vai à área para receber em elevação entre os centrais. Estavam decorridos 9 minutos e toda a semana de trabalho foi por água abaixo numa jogada, reflexo de uma primeira parte onde Diogo Costa podia ter encaixado mais um ou dois. Ausência total de oportunidades, lentidão, falta de discernimento e cabeça perdida arredia a qualquer ideia de jogo.