Enquanto não chega a jornada 33, vale a pena lembrar o escaldante Aves SAD-Boavista da próxima, a 32...
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Stuart Baxter prometera estacionar um autocarro na área para travar Gyokeres, mas, afinal, o Boavista não conseguiu arranjar melhor do que um tuk tuk aberto por todos os lados, bem explorados pelo apetite devorador do sueco: um, dois, três, quatro, 38. A cavalgada de golos de Gyokeres continua imparável, ao ritmo de Jardel, dando gás a um Sporting de mão-cheia que tratou de esvaziar o fôlego da meia dúzia com que o Benfica despachara o Aves SAD na Luz, umas horas antes. A luta já era entre os dois há muito, mas agora, antes do grande duelo da jornada 33, há estas encenações de força a abrir o apetite. Chapa cinco e chapa seis não são resultados irrelevantes.
Chapa batida continua a ser o FC Porto. Se o Sporting destrói autocarros e o Benfica se apresenta como rolo compressor, a equipa de Martín Anselmi continua ser uma espécie de retroescavadora que arranja maneira de tornar o fundo mais fundo ainda, quase a abrir o buraco até à Austrália. E o problema já nem é tanto ser terceiro ou quarto, porque vai tudo dar à Liga Europa. O real bico de obra é que André Villas-Boas está a hipotecar nestas jornadas finais uma boa fatia da próxima época. Partir com desconfianças é meio caminho andado para o descalabro, algo que o Benfica aprendeu (e emendou) com Roger Schmidt. Anselmi será sempre o culpado mais fácil, e é verdade que não deu grandes sinais capazes de o inocentar, mas há outros erros de casting. No plantel, na estrutura...