A saúde financeira permite captar os melhores, as estruturas profissionais e academias de topo criam bases sólidas para a competitividade. Espanha e Inglaterra na final não é coincidência. Haja dinheiro e visão
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Não faltou quem no início deste Europeu tivesse apostado numa final entre Espanha e Inglaterra, mesmo que o emparelhamento após os resultados na fase de grupos pudesse ter colocado estas equipas na mesma grelha, ou seja, sem hipóteses de disputarem entre elas o troféu em Berlim. Mas os deuses da bola quiseram mesmo juntar na decisão as seleções que, para muitos, incluem as melhores estrelas do ponto de vista individual (a par de Portugal e França), embora com a diferença de conseguirem construir verdadeiras equipas fortes, ambiciosas e destemidas.
Encantou mais Espanha, mas Inglaterra também demonstrou ter argumentos para sonhar com um título que teimosamente lhe foge. Um duelo a não perder, como qualquer final neste patamar tão elevado, que tem o condão de colocar frente a frente as equipas que representam os países com os campeonatos mais fortes do mundo - embora com estilos bem distintos -, os que conseguem reunir maior qualidade.