Martínez deixou-o como suplente e CR7 não terá considerado a ida para o banco uma falta de “ética”, mas entrou com toda a fome e fez de novo a diferença. Portugal agradece que ele se motive assim.
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Se alguém apostou que Cristiano Ronaldo iria ser relegado para o invulgar estatuto de suplente neste jogo com a Escócia só pode queixar-se da opção de Roberto Martínez, que explicou que a estrela portuguesa não está, de momento, habilitado a fazer duas vezes 90 minutos em 72 horas. É compreensível e o próprio capitão terá compreendido a decisão, ele que na véspera da partida com a Croácia, em conferência de Imprensa, disse aceitar essa possibilidade desde que houvesse “ética profissional”.
A decisão pode ter sido contestada em muitas casas do País, mas no Estádio da Luz, sentado ao lado dos companheiros que também não foram opção inicial, o madeirense terá pensado para ele mesmo algo como “calma, eu estou aqui” e pronto a resolver um problema que começou a ficar bicudo à medida que o tempo foi passando com os escoceses em vantagem.