V. Guimarães-Casa Pia e Vizela-Gil Vicente fecham hoje esta jornada tão produtiva. Já foram marcados 20 golos!
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Manuel Alegre escreveu que quando Eusébio marcava não era um golo, era um poema. E muitos poemas agradáveis já se escreveram nesta jornada no país do Toy.
Os poetas mais produtivos moram em Braga (sim, Ricardo Horta continua a ter lá casa); são eles também os mais inspirados. Seis de uma vez, depois de desafiarem as curvas da Freita, é obra! Grande Braga!, tão poeta, tão golo, tão primeiro, para já sem companhia no trono, embora o Benfica tenha amanhã a possibilidade de se isolar quando acertar o calendário com o Paços de Ferreira.
E esta possibilidade acontece porque há coisas estranhas no mundo. Bem, é estranho demorarem quase dois meses para fazerem o funeral de um ex-presidente, no caso, o do angolano José Eduardo do Santos, mas é também estranho que equipas como o FC Porto e o Sporting tenham sido batidas, merecidamente, sem casos de arbitragem, o que também é estranho. Mas se calhar é apenas o futebol a ser bonito, surpreendente, apaixonante.
Quando acontece uma coisa destas diz-se que é futebol, mas atenção, pode não ser só isso. Chaves e Rio Ave foram apenas dois bons exemplos de que se trabalha muito bem nos clubes profissionais. Não foram só os grandes que perderam, os pequenos também ganharam.