Contas mostram que a SAD do Braga está com excelente saúde financeira

Para nós, adeptos, os clubes desportivos (e suas SAD, subentenda-se) representam mais do que apenas espaços onde atletas competem. São verdadeiras comunidades de partilha de valores, desejos e ambições, unindo pessoas em torno de objetivos comuns, de alegrias e tristezas partilhadas. Nesses espaços, aprendem-se valores como o respeito, a solidariedade, a disciplina e a cooperação, que são fundamentais tanto no desporto como na vida. Os clubes desportivos oferecem um sentido de pertença onde os membros se identificam com as metas e as conquistas coletivas, alimentando uma cultura de esforço, superação e crescimento pessoal. Por isso, quando uma semana, como esta, termina com várias coisas boas a acontecer, sei que, ao escrever esta crónica, milhares de bracarenses se sentem como eu: sentem-se bem.

As contas que a SAD apresentou mostraram o que já se sabia: que a sociedade desportiva está com excelente saúde financeira, resultado de uma estabilidade que, ao longo dos últimos anos, tem sido estratégica e que dá frutos, financeiros e desportivos. Na vida associativa, e com os olhos postos no futuro, os associados foram chamados a uma missão curiosa: contribuírem para dar o nome ao novo estádio da Cidade Desportiva. Um bom exemplo de uma prática de democracia participativa, que serve para estreitar os laços entre todos nós. Espero que - tal como acontece com alguns exemplos de “orçamentos participativos” em algumas autarquias - não se transforme num momento em que alguns se sentem prejudicados e menorizados só porque a sua opinião não prevaleceu. E, para terminar esta semana de emoções positivas, veio o jogo europeu de quinta-feira: sofrimento, sorte e azar, esforço e entrega e uma alegria catártica, num final que fez disparar a adrenalina para níveis que fizeram, nessa noite, o sono difícil de chegar.