Os três grandes investiram como nunca e só no fim se saberá quem ficou a ganhar nesta dança das transferências. Para já, as expectativas correspondem exatamente aos milhões aplicados: estão altíssimas.
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Jota Silva foi dado como certo no Sporting mas a inscrição na Liga arrastou-se até ao limite e o negócio fracassou. Este processo mostra bem o frenesim que é o último dia do mercado. Dirigentes, jogadores e empresários desdobram-se em contactos no sentido de tentarem garantir o melhor para os seus interesses e tudo pode acontecer. É quase tudo uma questão de dinheiro.
No caso da janela de transferências de verão em Portugal, verificou-se absoluta loucura no que a compras diz respeito, com os três grandes à cabeça de investimentos pesadíssimos, quase uma competição paralela do que as equipas são capazes de fazer em campo. Em teoria, o FC Porto foi o vencedor, porque contratou muito e, aparentemente, bem (veja-se Froholdt, além de Luuk de Jong, Borja Sainz, Bednarek, Pablo Rosario, Alberto Costa ou Kiwior).
Mas o Benfica não quis ficar atrás e, mesmo tendo perdido pedras influentes no passado, como Carreras, Di María ou Akturkoglu, soube encontrar reforços com grande potencial, como Barrenechea, Ríos, Ivanovic, Sudakov e Lukebakio.
O Sporting viu partir a sua grande estrela dos últimos dois anos (Gyokeres), vendeu ainda o seu suplente (Harder) e recrutou dois pontas-de-lança que há muito estavam identificados em Alvalade, o colombiano Suárez e o grego Ioannidis, falhando a entrada de Jota Silva com impacto em cima da meia-noite.
As tentações são muitas e mesmo o Braga não quis ficar atrás – a aquisição de Pau Víctor é exemplo disso –, deixando água na boca para um campeonato cujas expectativas estão altíssimas.