PLANETA DO FUTEBOL - Uma análise de Luís Freitas Lobo
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1 - Acredito mais nas características/qualidades dos jogadores do que nas posições em que os colocam e ocupam. Creio mais nas capacidades do que nas ideias em tese por si próprias. E creio mais na vocação individual do que na tática sem os homens certos. Quando Quenda meteu aquele “pique” que ultrapassou João Mário e Zé Pedro (elementos da linha de 5 portista defensiva subitamente desmontada) vemos como um jogador com um traço de qualidade individual (velocidade) aliada ao tempo certo de a ativar, desequilibra o adversário com essa vocação de visão coletiva.
O Sporting aculturou o novo modelo de Rui Borges, pressionou e saiu bem, e mesmo com o desvio conceptual de meter Trincão na ala direita (longe da zona entre linhas atrás do ponta-de-lança) teve em Daniel Bragança o médio mais adiantado que sabe recuar e subir com a bola a pensar. O leme, esse, continua viking, no poder de Hjulmand.