VELUDO AZUL - Um artigo de opinião de Miguel Guedes
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1 Fruto da eliminação na fase de grupos da Taça da Liga, o FC Porto poupou-se a uma Final 4 que acabou por coroar o Braga como vencedor, prémio-mérito para uma equipa que ainda procura fazer a sua parte para se encontrar na Liga, arrancando para uma segunda volta mais aproximada àquilo que já habituou os seus adeptos.
O Estoril de Vasco Seabra, derrotado nos penáltis com a ponta de azar inerente à marcação do último ponto final na área do jogo, merece os maiores elogios pela forma como sai do último lugar da classificação da Liga em outubro para uma vitória no Dragão, maior desafogo no campeonato e para uma final que até poderia ter ganho. O Braga não antecipa calendário mas pode ter antecipado a encomenda de uma nova dose de confiança.
2 A ver jogar em Leiria, sem enorme tristeza, o FC Porto seguiu para o Algarve destinado a provar que a retoma do novo sistema táctico veio para ficar e se recomenda para todo o tipo de jogos na Liga, mesmo nas saídas fora de casa. Este 4-2-3-1 estreou na Taça de Portugal, prova a eliminar, e passou no teste caseiro do Minho, frente a Braga e Moreirense. Ainda por testar contra equipas a jogar no seu reduto, o jogo de hoje com o Farense pode e deve trazer alguma luz de afirmação a uma arrumação táctica que parece ter entregue aos jogadores uma maior capacidade de decisão individual e desenvoltura. Algo que parece ter limpo algumas cabeças, à laia de “reset”.