Em contagem decrescente para o fecho do mercado, os clubes nacionais tratam dos últimos negócios de verão. Enquanto isso, Braga e Vitória lutam com força pela permanência na UEFA. A procissão ainda vai no adro e as emoções já estão ao rubro.
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Há uma espécie de falta de ar crónica nos cofres dos clubes nacionais, obrigando todos os anos os dirigentes a equações por vezes complicadas no sentido de garantirem os melhores encaixes para que as contas fiquem no verde. Por norma, o mercado em Portugal tem de esperar pelo efeito dominó das grandes transferências internacionais, algumas das quais já concretizadas e outras por fechar, o que seguramente acontecerá ao final do mês de agosto. Os dias são de intensos contactos, os agentes entram em cena com as mais variadas ofertas e há que encontrar um ponto de equilíbrio entre todos os ingredientes e temperos para que um belo prato seja servido a contento de todos.
Com um número excessivo de estrangeiros no nosso campeonato - uma conversa que dá pano para mangas e merece, claramente, uma reflexão por parte de todos os agentes do futebol, sobretudo daqueles que publicamente mais defendem a aposta no jovem “produto” nacional -, as equipas procuram as melhores soluções tendo em conta a relação qualidade/preço, mas num aspeto todos estão de acordo: as portas estão abertas para saídas que representem o menor dano desportivo e o máximo proveito financeiro.