A decisão de dispensar um novo treinador nunca pode ser tomada de ânimo leve. Este é o princípio que André Villas-Boas levou até ao limite e até que a noite se tornou demasiado tempestuosa.
Corpo do artigo
O que acontece neste FC Porto pós-abril tornou-se hiperbólico. Nada é simples, tudo é desproporcional e campo aberto para os mais rebuscados adjetivos e mirabolantes teorias, muitas delas nascidas em bolhas de pensamento único que abundam pelo ex-Twitter ou em grupos de WhatsApp, palcos onde a verdade é partilhada como sendo absoluta.
E onde, tantas vezes, as maiorias mais ou menos silenciosas preferem o papel do “voyeur” de outras opiniões ou, pura simplesmente, manter o pensamento para si mesmos.