A revolta que os jogadores do FC Porto manifestaram ontem com os acontecimentos na Amoreira será mais útil se for transformada em motivação para voltar a ganhar já a seguir
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Mesmo admitindo que os jogadores do FC Porto tenham razão para a manifestação de revolta que ontem tornaram pública - a flutuação nas intervenções e critérios do VAR em relação a lances na grande área ao longo desta jornada dariam pano para mangas - nada justifica o completo descontrolo emocional que tomou conta da equipa nos minutos finais do jogo com o Estoril. Um descontrolo que, para além de colocar em causa qualquer hipótese de discussão do resultado na Amoreira e, por tabela, tornar a expectativa de lutar pelos lugares da Champions até ao fim numa miragem, terá reflexos já a seguir, nos dois jogos que os dragões terão de disputar com o Vitória de Guimarães.
No duelo das meias-finais da Taça de Portugal, única competição que realisticamente está ao alcance dos dragões esta época, o FC Porto não poderá contar com Diogo Costa nem Francisco Conceição, expulsos no Estoril. No jogo da próxima jornada do campeonato, será a vez de Otávio e Evanilson cumprirem castigo por terem atingido uma série de cinco cartões amarelos. E se a discussão pelo segundo lugar ficou no sábado à distância de um milagre, o terceiro está longe de ser um dado adquirido, com o Braga e o próprio Vitória em condições de o discutirem de viva voz com os dragões.