A saída de Luís Mendes, braço direito do presidente e um dos poucos elementos da Direção do Benfica que não transitou do elenco dirigido por Luís Filipe Vieira, é um problema para Rui Costa.
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As duas Assembleias Gerais do Benfica marcadas para sábado já prometiam exigir uma grande dose de diplomacia por parte de Rui Costa para não entrarem em ponto de ebulição, desde logo considerando o que foram os resultados desportivos da última época e a decisão anunciada pelo presidente de manter Roger Schmidt à frente dos destinos da equipa principal de futebol. Mas como não há nada que esteja tão mal que não possa ficar pior, eis que Luís Mendes apresentou a renúncia aos cargos de vice-presidente do clube e administrador executivo da SAD, sendo que poderá não ser o único elemento a abandonar a estrutura encarnada, num sinal claro de que nem tudo está bem no reino da águia.
Luís Mendes, que substituiu Domingos Soares de Oliveira, sai, alegadamente, por discordâncias insanáveis com Fernando Tavares, Jaime Antunes e Fonseca Santos, vice-presidentes e líder do Conselho Fiscal respetivamente. Rui Costa perde o braço direito, homem da sua confiança, um dos poucos elementos que não transitou da direção de Luís Filipe Vieira e responsável por vários pelouros: Comercial e Marketing, Financeiro, Infraestruturas, Jurídico, Recursos Humanos e Segurança, entre outros.