"Há uma reflexão a fazer, mas não sou eu. Limito-me a treinar para sermos melhores"
Declarações de Renato Garrido, selecionador nacional de hóquei em patins, na chegada da comitiva portuguesa ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, após a derrota (4-2) na final do Europeu, frente a Espanha
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Renato Garrido, selecionador português de hóquei em patins, considerou este domingo que há uma "reflexão a fazer" depois da derrota (4-2) de Portugal na final do Campeonato da Europa frente a Espanha, apontando que essa partida "deve servir de aprendizagem".
"Há uma reflexão a fazer, mas não sou eu que a tenho de fazer. Limito-me a treinar para sermos melhores, o resto ultrapassa-me, não sou eu que tenho de resolver", disse Renato Garrido, no regresso da comitiva nacional, no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto.
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O técnico considerou que essa final, frente aos espanhóis, foi decidida nos "detalhes e pormenores", mas reconheceu que Portugal "não esteve tão assertivo como em outras ocasiões".
"Que seja uma aprendizagem para o futuro. Depois de tantos adversários fortes, nomeadamente com a Espanha na fase de grupos, que foi um jogo diferente, não conseguimos [na final] materializar o nosso bom hóquei", acrescentou.
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O selecionador nacional lembrou que este Europeu foi disputado "num modelo competitivo diferente e muito desgastante", mas apontou que "faltou um pouco mais" à equipa das "quinas" no derradeiro jogo.
"Houve fatores que não conseguimos controlar. Permitimos à Espanha uma vantagem folgada e faltou-nos mais objetividade na finalização para trazer uma Taça que tanto ambicionávamos", completou Renato Garrido.