Amaro Antunes (W52-FC Porto) perdeu alguns segundos de vantagem na frente, mas vai para a última etapa da Volta a Portugal (contrarrelógio) com a camisola amarela.
Corpo do artigo
Atraso no último quilómetro: "Tive um azar, bati com o pé na baia. Por momentos, pensei que ia mesmo cair. Felizmente consegui minimizar as perdas. Os azares acontecem."
Luta pela amarela: "Agora resta-me defender o tempo que tenho. São 42 segundos. É um contrarrelógio rápido e por que não acreditar? Esta equipa tem vindo a fazer, desde o início, todo o trabalho na Volta, estando focada na vitória. Eu e a minha equipa temos de estar orgulhosos do que temos feito. Temos deixado tudo na estrada."
Etapa da Senhora da Graça: "Posso confessar que não fiquei satisfeito com o resultado. Sentia-me bem e num momento crucial da corrida aconteceu-me aquele percalço. O ciclismo tem destas coisas. Podia ter sido pior e ter caído. Podíamos ter melhorado na geral, agora é recuperar e acreditar. Esta equipa merece que eu deixe tudo na estrada."
A estratégia da etapa: "Pusemos a Efapel a perseguir. Tínhamos tudo do nosso lado, não podíamos pedir mais. Foi tudo feito na perfeição. Nos metros finais aconteceu-me o percalço, estragou-me o desenrolar do final. Agora é levantar a cabeça, arrancar à morte e chegar a morrer. Depois veremos o resultado final."