Vuelta: Mads Pedersen consegue a sua vitória e Nelson Oliveira fica mais perto do top-30
Pedersen, campeão do mundo em 2019, cumpriu os 168,4 quilómetros entre Ronda e Montilla em 3:46.01 horas, batendo ao "sprint" o francês Bryan Coquard (Cofidis), segundo, e o alemão Pascal Ackermann (UAE Emirates), terceiro
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O ciclista dinamarquês Mads Pedersen (Trek-Segafredo) já tinha sido segundo três vezes nesta Volta a Espanha, mas hoje conseguiu finalmente vencer, na 13.ª etapa, deixando praticamente confirmado o triunfo na classificação por pontos.
Pedersen, campeão do mundo em 2019, cumpriu os 168,4 quilómetros entre Ronda e Montilla em 3:46.01 horas, batendo ao "sprint" o francês Bryan Coquard (Cofidis), segundo, e o alemão Pascal Ackermann (UAE Emirates), terceiro.
Nas contas da geral, Evenepoel segue com 2.41 minutos de vantagem para o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), segundo, e 3.03 para o espanhol Enric Mas (Movistar), terceiro. O português João Almeida (UAE Emirates) é oitavo, a 7.18.
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Depois de três 'bolas à trave", o dinamarquês de 26 anos conseguiu o que já tinha feito na Volta a França deste ano, vencer uma etapa, num "sprint" em que geriu de forma perfeita o ataque à meta, cortando-a praticamente sem concorrência.
Foi a oitava vitória do ano para Pedersen, que elogiou a "concentração e trabalho" da equipa durante a tirada, que pouca história teve para lá de uma fuga de três elementos, das equipas espanholas do escalão Pro Continental.
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"Estou feliz por conseguir finalmente vencer, e poder recompensar os rapazes por todo o trabalho que têm feito até aqui. É muito bom para todos nós", declarou o vencedor.
No "sprint", considerou decisivo que "Ackermann tenha "saltado" tão cedo", e de facto o velocista germânico pareceu ficar sem "gás", embora esta movimentação também tenha apanhado Coquard mal colocado, sem tempo, depois, para recuperar.
"Foi um longo "sprint", de uns 330 metros. É muito bom, viemos cá para isto. Vamos continuar a lutar para voltar a vencer, e é muito agradável ter esta margem confortável nos pontos", analisou.
Essa vantagem seria menos confortável se o irlandês Sam Bennett (BORA-hansgrohe), vencedor de duas etapas, não tivesse abandonado, devido à covid-19, e Pedersen lamentou a falta dessa "luta".
O dia de hoje voltou a ter um positivo ao coronavírus, o espanhol Juan Ayuso (UAE Emirates), quinto à geral, mas a "carga vírica" foi considerada baixa e, portanto, este continua autorizado a participar.
Com dois dias de alta montanha na "ementa" para o fim de semana, os homens da geral resguardaram-se e o dia não trouxe mudanças no "top 10", encimado por Evenepoel, o mais novo de sempre a liderar a Vuelta durante oito dias seguidos.
Quanto aos portugueses, se João Almeida é oitavo, Nelson Oliveira (Movistar) continua a subir na geral e hoje chegou ao 31.º posto, enquanto Ivo Oliveira (UAE Emirates) é agora 139.º.
No sábado, a 14.ª etapa liga Montoro à Sierra de la Pandera em 160,3 quilómetros, acabando numa subida de montanha de primeira categoria.