Depois do prólogo, corredores percorreram 158,2 quilómetros entre Anadia e o Observatório de Vila Nova. Ciclista suíço, vencedor da edição de 2023, veste a camisola amarela
Corpo do artigo
- Classificação da primeira etapa:
1. Colin Stüssi, Sui (Vorarlberg), 04:15.20 horas.
(média: 37,175 km/h).
2. António Carvalho, Por (ABTF-Feirense), a 28 segundos.
3. Luís Fernandes, Por (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar), a 41.
4. Jon Agirre, Esp (Kern Pharma), a 45.
5. Jesus del Pino, Esp (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), m.t.
6. Diego Camargo, Col (Petrolike), a 51.
7. Ander Okamika, Esp (Burgos-BH), a 1.01 minutos.
8. Mauricio Moreira, Uru (Sabgal-Anicolor), a 1.07.
9. Joan Bou, Esp (Euskaltel-Euskadi), a 1.09.
10. Afonso Eulálio, Por (ABTF-Feirense), m.t.
(…)
12. Delio Fernández, Esp (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense), a 1.15.
13. Luis Angel Maté, Esp (Euskaltel-Euskadi), a 1.23.
14. Abner Gonzalez, Pue (Efapel), a 1.27.
18. José Félix Parra, Esp (Kern Pharma), a 1.37.
24. Henrique Casimiro, Por (Efapel), a 2.15.
25. Artem Nych, Rus (Sabgal-Anicolor), m.t.
- Classificação geral:
1. Colin Stüssi, Sui (Vorarlberg), 04:22.20 horas.
2. António Carvalho, Por (ABTF-Feirense), a 32 segundos.
3. Luís Fernandes, Por (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar), a 58.
4. Diego Camargo, Col (Petrolike), a 1.02 minutos.
5. Mauricio Moreira, Uru (Sabgal-Anicolor), a 1.07.
6. Ander Okamika, Esp (Burgos-BH), a 1.14.
7. Jesus del Pino, Esp (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), m.t.
8. Jon Agirre, Esp (Kern Pharma), a 1.15.
9. Joan Bou, Esp (Euskaltel-Euskadi), a 1.21.
10. Afonso Eulálio, Por (ABTF-Feirense), a 1.22.
(…)
12. Delio Fernández, Esp (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense), a 1.33.
13. Luis Angel Maté, Esp (Euskaltel-Euskadi), a 1.37.
18. José Félix Parra, Esp (Kern Pharma), a 1.59.
23. Abner Gonzalez, Pue (Efapel), a 2.27.
24. Artem Nych, Rus (Sabgal-Anicolor), 2.28.
26. Henrique Casimiro, Por (Efapel), a 2.33.
- Classificação geral por equipas:
1. Euskaltel-Euskadi, Esp, 13:10.56 horas.
2. AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense, Por, a 1.09 minutos.
3. Sabgal-Anicolor, Por, a 1.45.
- Classificação da montanha:
1. Colin Stüssi, Sui (Vorarlberg), 16.
2. António Carvalho, Por (ABTF-Feirense), 13.
3. Luís Fernandes, Por (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar), 11.
- Classificação dos pontos:
1. Colin Stüssi, Sui (Vorarlberg), 15 pontos.
2. Samuel Boardman, EUA (Echelon Racing), 15.
3. António Carvalho, Por (ABTF-Feirense), 10.
- Classificação da juventude:
1. Jaume Guardeño, Esp (Caja Rural-Seguros RGA).
2. Pablo Carrascosa, Esp (Kern Pharma).
3. Andrey André, Bra (Gi Group Holding-Simoldes-UDO).
O suíço que venceu a última edição já provou ter regressado para procurar bisar, vencendo isolado no Observatório de Vila Nova, subida de primeira categoria e final da primeira etapa. António Carvalho foi segundo e Luís Fernandes o terceiro.
A dura subida fez a seleção que se esperava e provou que as equipas portuguesas vão ter de novo dificuldades face às estrangeiras. Stussi afirmou-se como principal favorito, tendo António Carvalho, com o qual empatara em tempo no prólogo, a 28 segundos e como maior rival. Luís Fernandes está já a 58 segundos na geral. Seguem-se, na luta pela amarela, Diego Camargo (Petrolike), a 1m02s, e Mauricio Moreira (Sagbal-Anicolor), a 1m07s.
Colin Stussi, o suíço da Vorarlberg que venceu em 2023, já vai vestir de amarelo, pois deixou António Carvalho (ABTF-Feirense) a 27 segundos e Luís Fernandes (Credibom-LA) a 40 segundos. São margens já dilatadas para uma primeira etapa.
Rafael Reis perde o contacto com o grupo de favoritos na subida ao Observatório de Vila Nova.
Pelotão compacto
António Carvalho ultrapassa Luís Fernandes e aproxima-se de Stussi à entrada no último quilómetro. Mas já será difícil alcançar o suíço.
Colin Stussi aumenta a vantagem para perto dos 20 segundos, mas na sua perseguição acelera agora António Carvalho (ABTF-Feirense), que vai superando os restantes atacantes. Mauricio Moreira passa dificuldades a 1,7 km da meta.
Luís Fernandes (Credibom-LA) e Diego Camargo (Petrolike) também aceleram na perseguição a Stussi, que já leva 15 segundos para o pelotão.
Ataque do suíço da Vorarlberg, que é seguido por Jon Agirre, da Kern Pharma, deixa as equipas portuguesas em dificuldades. Pelotão, muito reduzido, fica sem Artem Nych e Frederico Figueiredo e ainda faltam 3 km.
Pelotão entra nos últimos cinco quilómetros já com menos de 50 unidades. Colin Stussi, vencedor do ano passado, passa ao ataque e ganha uns metros na frente, com Mauricio Moreira a perseguir.
Frederico Figueiredo, da Sabgal-Anicolor, dita um ritmo forte na frente do pelotão, anula a tentativa de fuga de Amezqueta e faz “vítimas” no pelotão: na Efapel, Joaquim Silva descola e Tiago Antunes sofre, na Tavfer é Bruno Silva que se atrasa.
Com a entrada na dura subida final terminou a aventura solitária de Raul Rota, alcançado pelo pelotão, no qual atacou de imediato Julen Amezqueta, das Ilhas Baleares. O espanhol segue isolado.
Raúl Rota sozinho na frente da corrida. Pelotão a 40 segundos.
1º classificado: dorsal 165, Raúl Rota, Rádio Popular – Paredes- Boavista (POR)
2º classificado: dorsal 161, César Fonte, Rádio Popular – Paredes- Boavista (POR)
3º classificado: dorsal 125, João Medeiros, Credibom/LA Aluminios/Marcos Car (POR)
4º classificado: dorsal 74, Samuel Boardman, Project Echelon Racing (USA)
5º classificado: dorsal 46, Luis Angel Mate, Euskaltel- Euskadi (ESP)
6º classificado: dorsal 1, Colin Stüssi, Team Vorarlberg (AUT)
Dorsal 165 ataca para a passagem no primeiro Prémio de Montanha da etapa.
Diferença para o pelotão continua a diminuir, é agora de 18 segundos.
Diferença para o pelotão é agora de 35 segundos.
Diferença para o pelotão diminui para 3m 30s.
1º classificado: dorsal 74, Samuel Boardman, Project Echelon Racing (USA)
2º classificado: dorsal 54, Unai Esparza, Illes Balears Arabay Cycling (ESP)
3º classificado: dorsal 165, Raúl Rota, Rádio Popular – Paredes- Boavista (POR)
Diferença para o pelotão diminui para 4m 45s.
Diferença para o pelotão aumenta para 5m 15s.
Na passagem de nível pelotão fica parado 2m 16s.
1º classificado: dorsal 74, Samuel Boardman, Project Echelon Racing (USA)
2º classificado: dorsal 54, Unai Esparza, Illes Balears Arabay Cycling (ESP)
3º classificado: dorsal 165, Raúl Rota, Rádio Popular – Paredes- Boavista (POR)
Diferença para o pelotão diminui para 3m 40s.
Percorridos 40 km na primeira hora de prova.
Diferença para o pelotão mantém-se.
Diferença para o pelotão é agora de 4 minutos.
Fugitivos passam o KM 30.
Diferença para o pelotão aumenta para 4m 10s.
1º classificado: dorsal 74, Samuel Boardman, Project Echelon Racing (USA)
2º classificado: dorsal 54, Unai Esparza, Illes Balears Arabay Cycling (ESP)
3º classificado: dorsal 165, Raúl Rota, Rádio Popular – Paredes- Boavista (POR)
Diferença para o pelotão continua a aumentar, é agora 4 minutos
Diferença para o pelotão continua a aumentar, é agora 3m 20s
Diferença aumenta para 2m 10s.
Junção na frente da corrida, dorsais 54, 74 e 165.
Pelotão a 1 minuto.
Dorsais 54, 74 numa posição intermédia a 10 segundos
Pelotão a 25 segundos.
Dorsal 57 alcançado pelo pelotão
Dorsal 57 numa posição intermedia a 20 segundos
Pelotão a 35 segundos.
Dorsal 165 tenta fugir.
Diferença para o pelotão 15 segundos.
Sadino bateu o dinamarquês por quatro centésimos para fazer história: foi o seu sexto triunfo em prólogos da Volta (mais três etapas), quarto consecutivo. Mas hoje já irá perder a amarela.
Rafael Ferreira Reis, palmelense de 32 anos, associou há muito que o seu último nome a prólogos, os exercícios de abertura das maiores corridas por etapas. Ontem, em Águeda, o “rei dos prólogos” festejou pela 14.ª vez em nove anos, a sexta na Volta a Portugal, com o recorde acrescido por ser a quarta consecutiva. “É um objetivo desde que a equipa me contratou”, assumiu, desta vez tendo um sabor especial. A Sabgal-Anicolor festejou na sua cidade, Águeda, e Reis, provando ter uma estrela para estas ocasiões, bateu o colega dinamarquês Julius Johansen por quatro centésimos de segundo, todos ganhos nos últimos metros.
A abertura da 85.ª edição da maior corrida portuguesa não teve grandes surpresas, pois a Sabgal, além de candidata ao triunfo final, tinha o objetivo declarado de brilhar em casa e preparou o “crono” de 5,5 km com um detalhe expresso nos resultados. Reis, perdendo 3,5 segundos para Johansen na primeira metade, recuperou-os por completo na zona mais técnica de acesso à meta; Mauricio Moreira, apenas décimo na fase inicial, acabou com o sexto tempo e como melhor entre os candidatos ao triunfo final. “É um dia que marcará para sempre a nossa equipa, melhor cenário era impossível”, comentou Rúben Pereira, diretor desportivo dos aguedenses.
Se a 30.ª vitória da carreira de Rafael Reis lhe vai valer hoje um 15.º dia de camisola amarela - repartido pelas edições de 2016 (1 dia), 2018 (3), 2021 (4), 2022 (3), 2023 (3) e este ano -, e pouco mais, pois a corrida mudará por completo esta tarde, quando a primeira etapa subir ao Observatório de Vila Nova, a verdade é que a Sabgal já obteve uma ligeira vantagem face a uma concorrência que quase só teve a Efapel à altura. Com Aleksandr Grigorev em quinto, Tiago Antunes em oitavo e Joaquim Silva em 13.º, a equipa de Serpins só foi penalizada pela avaria de Abner González, que deixou o porto-riquenho a um minuto do uruguaio da Sabgal. A ABTF-Feirense viu António Carvalho (24.º) e Afonso Eulálio (38.º) perderem algum tempo e a Rádio Popular-Boavista teve Francisco Peñuela (89.º) muito atrasado. A AP Hotels-Tavira viveu um prólogo agridoce, com o fantástico sétimo posto de Carlos Salgueiro e o atraso dos restantes, e a Credibom-LA entusiasmou-se com Gonçalo Leaça e Emanuel Duarte. Mas hoje estes resultados pouco importarão: a dureza da primeira etapa irá mudar tudo e dizer quem é quem nesta Volta.
A subida ao Observatório de Vila Nova, no final de 158,2 quilómetros iniciados no Velódromo Nacional, em Sangalhos, testa hoje os candidatos à vitória na geral final da 85.ª Volta a Portugal, na primeira etapa em linha.
Um dia depois de Rafael Reis (Sabgal-Anicolor) conquistar a primeira camisola amarela da prova, no prólogo de 5,5 quilómetros em Águeda, o pelotão enfrenta a primeira etapa em linha e logo com uma subida de primeira categoria no final.
O contrarrelogista deverá trabalhar em prol do seu líder, o uruguaio Mauricio Moreira, vencedor em 2022, que foi o mais rápido entre os homens da geral em Águeda, ainda assim com diferenças muito curtas.
Com Reis a ‘ceder’ a amarela, a equipa terá de trabalhar para a manter perante as ameaças de outros trepadores, num contingente que inclui o campeão da edição transata, o suíço Colin Stüssi (Vorarlberg), discreto no prólogo.
António Carvalho (ABTF-Feirense) é outro dos corredores que pode olhar para a subida ao observatório, no seio de um parque eólico em Miranda do Corvo, distrito de Coimbra.
A subida de 9,9 quilómetros até à meta, com pendente média de 8,2%, vai fazer já diferenças significativas entre os favoritos, como em 2022, quando se estreou no percurso com triunfo de Frederico Figueiredo (Sabgal-Anicolor).
Antes, esta ‘escalada’ é precedida de outro prémio de montanha de segunda categoria, ao Senhor da Serra, num dia iniciado junto ao Velódromo Nacional, em Sangalhos, no concelho de Anadia (Aveiro).
A caminho da alta montanha, o pelotão atravessa vários pontos da zona Centro e cruza três metas volantes, instaladas em Cantanhede, Montemor-o-Velho e Condeixa-a-Nova, relevantes para os homens que constituírem a fuga do dia.
Este é o primeiro de três dias duros até ao descanso, na segunda-feira, uma vez que no sábado é disputada a etapa rainha, com a subida à Torre, e no domingo está prevista uma complicada chegada à Guarda.
A 85.ª Volta a Portugal segue na estrada até 4 de agosto, data da 10.ª e última etapa, um contrarrelógio individual em Viseu.
Os corredores ultrapassaram o km 0. Está dado o arranque da 1ª etapa da “Grandíssima” que liga Anadia a Miranda do Corvo
Está dado o arranque da 1ª etapa da 85ª Volta a Portugal- Continente.
Os corredores partiram junto ao Velódromo Nacional, em Anadia, em direção à estrada nacional 235, onde será dada a partida real, às 13:30.
Representando 17 equipas, 119 corredores alinham à partida da 1ª etapa.
Equipas presentes:
Team Vorarlberg (AUT)
Caja Rural – Seguros RGA (ESP)
Equipo Kern Pharma (ESP)
Burgos BH (ESP)
Euskaltel- Euskadi (ESP)
Illes Balears Arabay Cycling (ESP)
Sabgal / Anicolor (POR)
Project Echelon Racing (USA)
Efapel Cycling (POR)
ABTF Betão-Feirense (POR)
Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua (POR)
GI Group Simoldes UDO (POR)
Credibom/LA Aluminios/Marcos Car (POR)
AP Hotels & Resorts/Tavira/SC Farense (POR)
Aviludo-Louletano-Loulé Concelho (POR)
Petrolike (MEX)
Rádio Popular – Paredes- Boavista (POR)
“Entre mim, o Julius Johansen e o Mauricio Moreira, já esperava que fosse para nós. Somos muito bons neste exercício. E o Mauricio não arriscou tanto nas curvas”, comentou Rafael Reis, sobre a sua nona etapa (seis delas prólogos) ganha na Volta, lembrando que, se bateu o dinamarquês por quatro centésimos, já perdeu “da mesma forma para o Gustavo, em Fafe”. Foi em 2020 e o agora retirado Veloso corria pela W52-FC Porto. Reis sabe que está fora de luta na subida final de hoje. “Não é para as minhas caraterísticas”, constatou, assumindo ter dois líderes para ajudar: Mauricio Moreira e Artem Nych.