Corpo do artigo
Jonas Vingegaard voltou a salientar a "grande batalha" que está a travar com o bicampeão do Tour (2020 e 2021) e "vice" da passada edição, depois de concluída a etapa 1 da prova.
"Os dois estamos a dar o máximo, é um verdadeiro combate de líderes, e nessa luta somei um segundo mais", destacou o chefe de fila da Jumbo-Visma.
Vingegaard admitiu que quando Pogacar atacou no Col de Joux Plane preferiu não ir ao choque e subir, sim, ao seu ritmo. "Não queria entrar na reserva e ficar em dificuldades. Felizmente, pude apanhá-lo", congratulou-se o dinamarquês, que lidera o Tour desde a sexta etapa, quando destronou Jai Hindley .
O australiano da BORA-hansgrohe foi mesmo um dos grandes derrotados da 14.ª etapa, vivendo uma jornada para esquecer nos 151,8 quilómetros entre Annemasse e Morzine, após ter ficado envolvido na queda coletiva ocorrida logo ao quilómetro cinco.
"Depois da queda, senti dores durante todo o dia. Penso que não é nada demasiado sério, talvez algum tecido muscular. Sofri muito, especialmente fora do selim. Claro que está longe de ser o ideal num dia como este, mas é assim o ciclismo", descreveu, citado pela sua equipa.
O vencedor do Giro'2022 desceu ao quarto lugar da geral, embora esteja apenas a um segundo de Carlos Rodríguez. "Tendo em conta as circunstâncias, penso que me saí bem e estou bastante satisfeito pela forma como correu [a etapa]. Agora, tenho de ver como posso recuperar para amanhã [domingo]", concluiu.
No domingo, há nova etapa alpina, uma ligação de 179 quilómetros entre Les Gets e Saint-Gervais Mont-Blanc, com três contagens de primeira categoria no percurso, a última das quais a coincidir com a meta.
16698663