Karen Khachanov sagrou-se, contra todas as previsões, vencedor do Masters de Paris.
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Aos 22 anos, Karen Khachanov obteve, no Masters de Paris, o mais importante título da carreira. Não admira, por isso, ter afirmado: "Este triunfo significa o mundo inteiro para mim". O moscovita interrompeu os 23 encontros sem perder do sérvio Novak Djokovic (títulos em Cincinnati, US Open, Xangai), antes da final gaulesa que dominou, por 7-5 e 6-4. Há um ano, Khachanov era o 45.º do ranking e, no início desta última semana, chegou a Paris como 18.º e com dois títulos (Marselha e Moscovo); hoje será o 11.º, estatuto que lhe permite apresentar-se como o segundo suplente, a partir do dia 11, na Finais ATP, em Londres. Djokovic será o primeiro cabeça de série nessa prova, fruto do regresso à liderança da hierarquia mundial, sendo acompanhado por Nadal, Federer, Zverev, Anderson, Cilic, Thiem e Nishikori (Isner é o primeiro suplente), registando-se a ausência do lesionado Del Potro (4.º).
Khachanov, agora sério candidato a ingressar no top 10 em 2019, teria optado pelo basquetebol se não fosse um tenista profissional, assumindo-se um fiel seguidor das carreiras de três atletas de diferentes modalidades: Cristiano Ronaldo, LeBron James e Conor McGregor.