Um apelo ao público para uso de máscara na Volta a França: "É do senso comum"
Christian Prudhomme, diretor da prova, envia uma mensagem aos amantes de ciclismo que pretendem estar na estrada a ver passar a corrida
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O diretor da Volta a França pediu aos espetadores da prova, que decorre de 29 de agosto a 20 de setembro, que usem máscara se forem assistir à corrida.
"Para os espetadores, na estrada, não é sequer uma questão pedir [o uso da máscara]. Adoro a bicicleta, adoro o Tour, e o senso comum dita que tens de usar máscara, mesmo que a obrigação formal para o fazer dependa dos autarcas dos 32 departamentos que a prova atravessa", disse Christian Prudhomme, numa apresentação à imprensa em Nice, cidade onde arranca a Grande Boucle.
Durante o Critério do Dauphiné, organizado, como o Tour, pela Amaury Sport Organization (ASO), o uso de máscara foi encorajado por quatro dos cinco autarcas envolvidos na organização.
Durante o Tour, um laboratório de testes móvel acompanhará a caravana e promete "resultados conhecidos num máximo de duas horas", com dois testes a cada corredor antes do arranque e em cada dia de descanso.
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Serão criadas "bolhas' de grupo, para cada equipa, para evitar ao máximo o contacto com o exterior, com o protocolo em torno dos pódios reduzido ao mínimo, à semelhança do que tem acontecido em outras corridas WorldTour.
Ao todo, espera-se a participação de cerca de três mil pessoas, entre corredores, equipas técnicas, parceiros, organizadores, patrocinadores e outros trabalhadores envolvidos com a prova, ao contrário dos habituais cinco mil.
O autarca de Nice, Christian Estrosi, disse, na conferência de imprensa, que a apresentação das equipas ao público, marcada para aquela cidade em 27 de agosto, terá um máximo de 1.750 pessoas sentadas, ainda que o número possa ser reduzido dependendo da evolução da pandemia.