União Ciclista Internacional implementou um protocolo sanitário nas competições de ciclismo devido à pandemia covid-19
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A União Ciclista Internacional (UCI) apelou, esta segunda-feira, ao cumprimento do protocolo sanitário em vigor devido à pandemia de covid-19, "recomendando fortemente" aos ciclistas que não se abracem após cruzarem a linha de meta.
"Demonstrações de alegria e celebração são espontâneas, naturais, e parte da beleza do nosso desporto. É sem prazer que a UCI recomenda fortemente a todos os envolvidos que não se abracem na linha de meta", pode ler-se na nota, que clarifica a posição tomada pela instituição.
Após a polémica suscitada nos últimos dias, a UCI justifica a decisão ao explicar que, "apesar de, do ponto de vista médico, o risco de contágio entre elementos da "bolha" de uma equipa ser baixo", considera "necessário que os corredores adotem as medidas básicas de precaução, nomeadamente o respeito por um distanciamento físico mínimo".
O comunicado lembra ainda que esta medida se junta às que já estão em vigor, dado o contexto pandémico vivido atualmente, para as cerimónias de pódio de consagração do vencedor e de assinatura do livro de ponto.
"A UCI informou os representantes de corredores e de equipas, e continuará a garantir que o pelotão tem noção desta mudança, que é de senso comum e em linha com o objetivo de fazer do nosso um desporto exemplar nestes tempos difíceis", acrescenta a organização de cúpula do ciclismo mundial.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.593.872 mortos no mundo, resultantes de mais de 116,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.