Ciclista holandês, 25 anos, conseguiu a maior vitória da carreira ao percorrer 188 quilómetros, entre Oinville-sur-Montcient e Amilly, em 4:27.59 horas
Corpo do artigo
O ciclista holandês Cees Bol (DSM) venceu, esta segunda-feira, a segunda etapa do Paris-Nice ao "sprint", que na qual ocorreu uma queda à entrada do último quilómetro. O australiano Michael Matthews (BikeExchange) ficou em terceiro lugar e subiu à liderança da geral.
Num dia sem história até aos últimos quilómetros, em que nem o vento conseguiu "abanar" o pelotão, foi o holandês de 25 anos a conseguir a maior vitória da carreira, cumprindo os 188 quilómetros entre Oinville-sur-Montcient e Amilly em 4:27.59 horas.
O dinamarquês Mads Pedersen (Trek-Segafredo), que parecia ter entrado melhor para a última reta, a 500 metros da meta, ficou no segundo lugar, à frente do novo camisola amarela.
Matthews subiu à liderança da geral, com Pedersen em segundo e o antigo líder, o irlandês Sam Bennett (Deceuninck-QuickStep), a cair para terceiro, após ser apenas quinto hoje.
Antes da luta pela vitória, uma queda à entrada para o último quilómetro "apanhou" mais de uma dezena de ciclistas, ainda que dentro da zona delimitada pela organização para que sejam anuladas diferenças de tempo.
"É a melhor sensação de sempre. Sofri um bocado no início da época, mas continuei a acreditar e hoje tive uma ajuda soberba. Esmagámos este "sprint"", declarou o vencedor, cujo grande triunfo, antes deste, tinha sido a Nokere Koerse de 2019.
A dupla lusa da UAE Emirates, Rui Costa e Rui Oliveira, ficaram com o mesmo tempo do vencedor, com o primeiro em 95.º, caindo para 75.º da geral, e o segundo em 158.º, entre 159 que terminaram a tirada, agora na 110.º posição da geral, ambos a 14 segundos da camisola amarela.
Na terça-feira, o pelotão enfrenta um contrarrelógio individual de 14,4 quilómetros em Gien, que começará a fazer as primeiras diferenças entre os candidatos à vitória final.