Equipa tem estratégia afinada para que João Almeida, Rui e Ivo Oliveira procurem o título. Tem na mira o estatuto de equipa com mais vitórias do mundo.
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João Almeida vai aos Campeonatos Nacionais de ciclismo, tal como O JOGO noticiara em maio. O corredor de A-dos-Francos tinha a presença em Mogadouro alinhavada, tratando-se do seu regresso à competição após o Giro, onde foi terceiro classificado. A vontade é clara: ser campeão nacional de contrarrelógio e de estrada. No crono, Almeida foi o mais forte em 2021, porém em 2022, por problemas claros com a aerodinâmica na bicicleta, nunca atingiu o mesmo nível nessa especialidade. Depois de ter andado com os melhores no Giro no esforço individual, é previsível que o jovem de 24 anos seja favorito, tendo em Ivo Oliveira, colega de equipa, um rival à altura, nessa sexta-feira, dia 23.
Na estrada, em Mogadouro, a 25 de junho, vai procurar revalidar o título de estrada de 2022, sendo que Rui e Ivo Oliveira estarão na comitiva da UAE para trabalhar para o título: certo é que a UAE Emirates faz questão que os seus ciclistas alinhem nos Nacionais, também para potenciar as vitórias na temporada, pois quer ser a equipa mais triunfadora do ano.
Em 2020 Rui Costa deu o título de estrada à UAE, em 2022 foi a vez de João Almeida, já depois de no crono tanto Almeida como Ivo Oliveira terem dado títulos em 2021 e 2020. O plano é gerir respostas a ataques na prova de estrada e tentar encaminhar uma vitória para a equipa, que deixa claro aos ciclistas como é importante ter os melhores de cada nação. Com 31 vitórias no ano, o plano dos Emirates é somar o mais possível nos vários Nacionais e aproximar-se dos 40 triunfos ainda antes da Volta a França, onde vai estar Tadej Pogacar. A meta das 48 vitórias de 2022 é para superar porque há o objetivo de ser a equipa mais forte tanto no ranking UCI como na lista de triunfos.
A Jumbo-Visma tem, nesta fase, mais um triunfo (32) e será a grande rival. A Quick Step, que dominou este ranking anos a fio, tem 26 e precisará que os sprinters compensem no Tour e que Evenepoel e Alaphilippe lutem também por clássicas e provas por etapas.
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