A partir das 11h30 deste sábado, o pelotão português arranca para a primeira das duas etapas desta prova que marca o regresso de O JOGO ao ciclismo. Haverá sete subidas ao Monte São Félix, na Póvoa de Varzim, onde estará a meta
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"A chegada ao Monte S. Félix será espetacular, perfeita para juntar a família estrada acima e desfrutar da emoção de uma boa subida de ciclismo", escreveu Rui Costa há uma semana sobre a etapa que hoje, entre as 11h30 e as 14h40, irá animar o concelho do português que já foi campeão mundial. O Troféu O JOGO/Leilosoc partirá da Póvoa de Varzim e domingo terá o remate em Vieira do Minho, com um circuito de dez quilómetros ao qual serão dadas dez voltas, permitindo ver os corredores a cada 15 minutos, entre as 15h00 e as 17h20.
Existindo sete subidas ao Monte S. Félix, Rui Costa aposta num corredor leve e sugere "Jóni Brandão, com o FC Porto a ter muitos corredores importantes". Estando inscritos cem ciclistas, de 14 equipas nacionais e uma espanhola, a verdade é que o poveiro resumiu com precisão os favoritos. A Efapel tem o seu líder em grande forma e moralizado pelo triunfo na Clássica das Aldeias do Xisto, a meio da semana, enquanto a W52-FC Porto intimida pelo plantel, que será dirigido por Hélder Alves, pois o principal diretor desportivo, Nuno Ribeiro, está nas Astúrias. Daniel Mestre e Raúl Alarcón serão as apostas, com Gustavo Veloso e João Rodrigues a poderem ser alternativas da equipa do segundo escalão mundial, que se estreará nas corridas com o nome de O JOGO.
Da Efapel, o diretor desportivo Américo Silva não se deixa intimidar: "A equipa está a atravessar um bom momento e vamos tentar dar continuidade a este trabalho e tentar reproduzi-lo em vitórias."
A Rádio Popular-Boavista e o Sporting-Tavira, embora desfalcados, não devem ser descartados dos candidatos a conquistar uma corrida que intimida pela primeira etapa. "Será a mais dura, por passar várias vezes no Monte S. Félix e ter a particularidade de terminar no alto. Vão ficar delineados os favoritos para a segunda etapa, em Vieira do Minho, que terá um circuito com alguma dureza", explica Carlos Pereira, que montou o percurso.
O Monte S. Félix tem uma extensão de 3,24 quilómetros, inclinados a 5%. "A subida não é longa e o empedrado é bastante liso", diz Rui Costa sobre um local que conhece bem, mas sabendo que sete passagens vão significar um total de 22,9 quilómetros a subir. "Dependerá de quem faz a corrida dura. Um ciclista que esteja bem pode resolver logo tudo", remata. Se as diferenças não forem grandes, as bonificações a atribuir em Vieira do Minho servirão de desempate. "A ideia do troféu é fornecer um bom espetáculo. Permitir às pessoas estar duas horas no mesmo local a ver ciclismo", conclui Carlos Pereira.