Britânico que liderou a FIA até 2009 tinha um cancro terminal e matou-se em maio do ano passado, com um tiro de espingarda.
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Um tribunal britânico concluiu que o falecimento de Max Mosley, presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA) entre 1993 e 2009, se deveu a suicídio. O londrino tinha 81 anos e estava a ser tratado a um cancro terminal, quando, a 23 de maio do ano passado, se matou na sua casa, com um tiro de espingarda.
O tribunal de Westminster revelou que Mosley tinha revelado os seus planos, fez um jantar de despedida com a esposa e deixou uma carta de despedida. Terá ainda deixado um bilhete na porta do quarto com a mensagem "não entre, chame a polícia".
Mosley, que tinha cancro na próstata, esgotara as possibilidades de tratamento e os médicos tinham-no informado de que as suas esperanças de vida eram "muito limitadas".
Casado com Jean Taylor desde 1960, Mosley deixou a sua marca na Fórmula 1, ao impor reformas na segurança das pistas e dos carros, na sequência da morte de Ayrton Senna, em 1994.