Vida ainda mais difícil para Pogacar no Tour: apenas três companheiros em prova
Adrian Rotunno explicou que o incidente, ocorrido no final da subida ao Mur de Péguère, a última contagem de montanha de primeira categoria da 16.ª etapa, provocou uma rutura no músculo quadríceps direito do polaco Rafal Majka, que, "devido ao dano muscular, não pode correr".
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O ciclista polaco Rafal Majka, principal "escudeiro" de Tadej Pogacar, abandonou hoje a Volta a França devido a lesão, deixando o bicampeão em título com apenas três companheiros da UAE Emirates em prova.
"Majka sofreu uma lesão de esforço na coxa na sequência de problemas mecânicos na 16.ª etapa, quando a corrente da sua bicicleta partiu", elucidou o diretor médico da UAE Emirates, citado em comunicado da equipa.
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Adrian Rotunno explicou que o incidente, ocorrido no final da subida ao Mur de Péguère, a última contagem de montanha de primeira categoria da 16.ª etapa, provocou uma rutura no músculo quadríceps direito do polaco, que, "devido ao dano muscular, não pode correr".
O abandono de Majka é um sério revés para o jovem esloveno, de 23 anos, que não só perde o seu principal gregário, como fica com apenas três colegas para o ajudarem a destronar o dinamarquês Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), que lidera a geral com 2.22 minutos de vantagem sobre "Pogi".
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Em menos de 24 horas, Pogacar ficou sem os seus principais apoios na montanha, já que, na terça-feira, também Marc Soler teve de deixar a Volta a França, depois de ter chegado fora do limite de tempo da 16.ª etapa.
O espanhol passou mal, com problemas gástricos, mas esforçou-se para continuar em prova, mesmo tendo vomitado diversas vezes durante a tirada.
Antes das "baixas" de Soler e Majka, que até tinha recebido autorização para seguir na corrida depois de, na passada semana, ter testado positivo à covid-19, por apresentar baixa carga viral, Pogacar já tinha perdido o neozelandês George Bennett e o norueguês Vegard Stake Laengen, infetados com o coronavírus.
Assim, o segundo classificado da geral passa a contar apenas com o norte-americano Brandon McNulty, o único que pode acompanhá-lo na montanha, o "rolador" dinamarquês Mikkel Bjerg e o suíço Marc Hirschi, chamado à última hora para o Tour, após Matteo Trentin ter dado positivo à covid antes do arranque da 109.ª edição.
O pelotão enfrenta hoje a 17.ª etapa, uma ligação de 129,7 quilómetros entre Gaudens e o alto de Peyragudes, a última das três contagens de montanha de primeira categoria da jornada.