Thierry Neuville faz meio elogio à organização do Rali de Portugal, ao achar exagerado o cuidado com a terra.
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"Gosto do traçado das classificativas, mas confirmei o que acontece todos os anos: os organizadores refazem as especiais, que estão muito bem preparadas. Tanto que alargam as estradas e, ao colocarem tanta gravilha, perde-se a característica natural do terreno. Prefiro os troços mais estreitos e técnicos", disse Thierry Neuville na Exponor, não escondendo que a sua Hyundai, ainda sem vitórias e ocupando os quinto e sexto lugares no Mundial - o belga tem 58 pontos e o colega Esapekka Lappi apenas 31, enquanto Ogier e Elfyn Evans levam 69 -, chega a Portugal obrigada a somar muitos pontos.
"Ao perdermos a oportunidade de fazer um bom resultado na Croácia, ficámos com mais pressão do que os outros", admitiu o belga, que no último rali bateu e desistiu quando discutia o triunfo com Evans.
"Mas temos uma melhor ordem de partida. O ideal será regressar calmamente aos lugares de topo", considerou o piloto da Hyundai, adiantando que a única "verdadeira pressão é continuar na luta" pelo Mundial. Para Portugal, prova que ganhou em 2018, tendo mais dois segundos lugares, Neuville acredita que o seu carro "está melhor do que na terra do México".
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