
Reunião com as autoridades de saúde marcada para esta terça-feira
Plano A da Podium é terminar a prova com um contrarrelógio na capital. Negociação decorre esta terça-feira com as autoridades de saúde.
A organização da Volta a Portugal mantém um plano A bem definido para a edição 82.
A Podium não tenciona reduzir dias - o que até poderia permitir que equipas World Tour apreciassem vir a Portugal para ganhar ritmo. De 29 de julho a 9 de agosto, como está marcada, a corrida teria os traços habituais, com pelo menos três etapas de montanha e um contrarrelógio entre 20 a 30 km, sendo, por isso, uma prova dura para quem cá viesse rodar. Fernando Medina, presidente do município de Lisboa, confirmou em novembro que a Volta acabaria na capital.
A organização apreciou a euforia vivida no Porto em 2019, quando João Rodrigues (W52-FC Porto) bateu Jóni Brandão (Efapel) em plenos Aliados, e quereria repetir a decisão numa grande cidade. A Direção Geral de Saúde (DGS), porém, pode vetar o plano, devido ao risco de contágio estar agora maior em Lisboa, pois tem 97% dos novos casos de covid-19.
A reunião entre Federação Portuguesa de Ciclismo, DGS e Podium ficou adiada para esta terça-feira, às 18h30, e nela estarão em estudo as medidas a aplicar quanto ao público, os devidos cumprimentos das normas sanitárias e também o percurso. O contrarrelógio final na capital, o que não acontece desde 2016, quando Rui Vinhas (W52-FC Porto) selou a conquista sobre o colega Gustavo Veloso, é uma das maiores preocupações.
Segundo O JOGO apurou, a edição de 2020 terá as subidas míticas e o modelo mais tradicional: a Sra. da Graça, ao que tudo indica, voltaria à primeira semana de corrida e a ascensão à Torre, etapa-rainha, à segunda, invertendo a ordem de 2019.
O início da prova sabe-se ser em Castelo Branco e a intenção da Volta é ter outra ascensão surpreendente, deixando, ao invés, cair a Serra do Larouco, utilizada na última edição.
