Tenistas russos e bielorrussos autorizados a competir no Torneio de Wimbledon
O All England Club explicou que a decisão foi tomada após conversas com o governo do Reino Unido, a Lawn Tennis Association (LTA) e organismos internacionais de ténis
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A Ucrânia condenou a "decisão imoral" de permitir que tenistas russos e bielorrussos participem em Wimbledon, depois de os organizadores do torneio anunciaram, esta sexta-feira, a suspensão da proibição imposta em 2022.
Tenistas da Rússia e Bielorrússia poderão competir, de novo, no torneio do Grand Slam, que começa a 3 de julho, mas como atletas "neutros" e se cumprirem certas condições.
Ou seja, os jogadores serão proibidos de expressar apoio à invasão da Ucrânia pela Rússia e aqueles que recebem financiamento dos estados russo ou bielorrusso, incluindo patrocínio de empresas operadas ou controladas pelo Estado, continuarão impedidos de competir no prestigiado torneio.
O All England Club explicou que a decisão foi tomada após conversas com o governo do Reino Unido, a Lawn Tennis Association (LTA) e organismos internacionais de ténis. Os jogadores russos e bielorrussos terão que assinar declarações de neutralidade nos outros torneios no Reino Unido.
O ano passado, Wimbledon proibiu jogadores da Rússia e da Bielorrússia após a invasão da Ucrânia. Os jogadores destes dois países têm sido capazes de competir nos circuitos masculino e feminino como neutros, incluindo nos outros Grand Slams. "Continuamos a condenar totalmente a invasão da Rússia e nosso apoio sincero permanece com o povo da Ucrânia", disse Ian Hewitt, presidente do All England Club.
"Esta foi uma decisão incrivelmente difícil, não foi tomada levianamente ou sem uma grande quantidade de consideração para aqueles que serão afetados. É nossa opinião que, considerando todos os fatores, é a melhor decisão".
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