Ciclista português tem ficado fascinado com os voltistas a brilhar no pavé e arrisca-se a tentar
Corpo do artigo
Fez a Volta à Flandres em 2009 e 2010. Regressa 14 anos depois.
Gostou do calendário que lhe foi proposto?
-Era um plano desenhado por mim, tirando uma corrida ou outra, mas isso torna-se mais divertido. Começo em Maiorca, faço Algarve, Figueira, Gran Camiño, Strade Bianche e Catalunha. Depois preparo a Flandres. Já a tinha feito há muitos anos. Antes era para ciclistas possantes, mas tenho visto que há lá corredores de média montanha.
O que tem de fazer para adaptar-se ao paralelo?
-A Flandres foi sempre a corrida que nunca me disse nada. Tenho visto na televisão e algo me diz que a devia fazer. Tal como Sanremo. Queria as duas, mas o plano não dava para as duas. Vai ser uma aventura. O Powless [colega na EF] fez quinto na primeira vez que lá foi. Vou arriscar, não tenho nada a perder. Quero fazer a prova anterior, no paralelo, para ter o feeling do pavé, o controlo na bicicleta. A pressão nos pneus é diferente. O importante é estar num dia bom. Assim podia fazer um bom resultado.