Rúben Pereira, diretor-desportivo da Glassdrive-Q8, está ciente do favoritismo, mas não embarca em euforias.
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Diretor-desportivo desde 2019, Rúben Pereira, de 31 anos, considera que o lote de ciclistas que apresenta para a 84.ª Volta a Portugal representa a melhor equipa da Glassdrive-Q8 desde que assumiu funções ou mesmo "da história do clube", referindo-se à histórica Fullracing.
Apesar disso, recusa o total favoritismo que tem sido dado à formação de Águeda. "Não nos sentimos vencedores. A Glassdrive-Q8-Anicolor só se sente candidata à vitória final, mas não somos os únicos. Mau era se o pelotão nacional se resumisse só a esta equipa. Acredito haverá outros protagonistas", defende a O JOGO, elogiando o desempenho da Kelly-Simoldes, que "tem feito uma excelente época com um orçamento modesto", e mencionado António Carvalho, Afonso Eulálio (ambos da ABTF Betão-Feirense), Délio Fernández (AP Hotels Tavira), Luís Fernandes (RP-Boavista) e Jesus Del Pino (Aviludo-Louletano) como nomes a ter em atenção, além dos candidatos da Efapel, "com alguns ciclistas top-10".
Quanto à Glassdrive-Q8, Pereira considera que a equipa "tem várias possibilidades para discutir a Volta". "Não é só o Mauricio. Temos o Frederico Figueiredo, o James Whelan, o Artem Nych. Acabamos por ter várias formas de poder correr. O mais importante é que ganhe a Glassdrive-Q8", reforça, destacando o "grande ambiente" que se vive no grupo.
Com um recorde de 30 vitórias em 2022, a formação de Rúben Pereira vem em bom ritmo para se superar - já soma 16 -, mas esse "não é o grande objetivo". "Queremos dignificar os nossos patrocinadores. Se isso resultar em vitórias, é excelente", finaliza.
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