João Fidalgo, líbero do Fonte Bastardo, é de Espinho mas já aprendeu o que marca a diferença numa equipa açoriana
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Está a ser um 2016 inesquecível para João Fidalgo, tanto a nível pessoal como profissional. O líbero do Fonte Bastardo foi pai do pequeno Lourenço no final de março e nem um mês depois celebrou o momento que mais ansiava como voleibolista: foi campeão nacional.
"Ainda não sei muito bem o que estou a sentir. Foi o meu primeiro título. Estes são momentos únicos, porque num dia, ou num set, define-se carreiras. Felizmente, foi o nosso dia", expressou, com um sorriso de felicidade.
A cumprir o quarto ano na ilha Terceira, o voleibolista de 28 anos é natural de Espinho, mas já sente algumas raízes açorianas e sabe o que este título significou para as suas gentes. "Sabemos que o Benfica tem condições para ganhar mais vezes em todas as modalidades, mas quando se chega a uma final a nossa luta é tentar contrariar isso, com trabalho, dedicação e tendo o orgulho de representar uma região como os Açores. Mostrámos que, pelo nosso sonho, vale a pena andar aqui", atirou João Fidalgo.
Desde que chegou aos açorianos do Fonte Bastardo, já jogou três finais consecutivas, todas contra o Benfica, mas esta foi a primeira que venceu. "É preciso lembrar que no primeiro ano era uma final a três jogos e na época passada conseguimos levar a decisão ao quinto encontro. Agora, fomos mais felizes e reconheço que o último jogo podia ter pendido para qualquer um dos lados. O que mudou? Nada, a nossa crença manteve-se. É de elogiar a persistência dos jogadores, da estrutura técnica e da Direção, que sempre apoiou o voleibol", elogiou.