António Paulo, treinador adjunto do Sporting, analisa vitória sobre o FC Porto, por 63-57.
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Chaves do jogo: "O jogo é marcado fundamentalmente por duas características. O facto de serem duas equipas que se conhecem muito bem, o resultado traduz a capacidade de scouting que as equipas têm, anularam-se mutuamente e as defesas tiveram preponderância. É um jogo entre duas equipas que ainda não tinham perdido e marcado por uma ansiedade natural, que faz com que os jogadores cometam erros."
Defesas sobrepuseram-se ao ataque: "As defesas claramente sobrepuseram-se à capacidade ofensiva que as duas equipas têm. A aproximação e o afastamento que o resultado teve é fruto da dinâmica que um jogo de basquetebol tem. As equipas têm momentos que estão melhores e momentos menos bons. Temos o mérito de nunca ter perdido o comando. Isso deixou-nos aquele capital de confiança que nos permitiu chegar ao final e ganharmos."
Falta muito campeonato: "Há muito campeonato ainda. Isto é um jogo de fase regular. Para nós, é mais uma vitória, que nos deixa satisfeitos, porque estar na frente é bom e é o que queremos, mas daqui até ao ponto alto das decisões ainda temos um caminho muito longo, o play-off começa em abril."
Elogios aos dois bases portugueses: "Mesmo as grandes prestações só acontecem porque há uma equipa em torno deles, que lhes dão esses espaços e essa oportunidade. Estamos muito bem servidos na posição de base. Temos dois bases de nacionalidade portuguesa, que têm uma grande qualidade, não apenas técnica e tática, mas também humana, que os faz perceber qual é o papel que têm dentro do enquadramento da equipa. Sentimos que temos dois dos melhores bases da realidade portuguesa do momento. O [Diogo] Ventura teve um papel importante no jogo, não só a jogar e fazer jogar, mas a dar a solidez que nos caracteriza como equipa."