Carlos Barbosa deixou ameaça na apresentação, pois será necessária a comparticipação de um milhão de euros para somar aos investimentos das câmaras municipais
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O Rali de Portugal do ano passado representou um retorno económico de 137 milhões de euros, um número recorde, tendo cumprido todos os objetivos no seu regresso ao Norte, mas Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP), entidade organizadora, deixou ontem claro que existe o risco de a edição que este ano vai para a estrada entre 17 e 20 de maio ser a última.
"Tivemos o maior retorno de sempre para o país de um evento regular e recebemos vários prémios, como o do momento desportivo do ano para o salto de Fafe e o prémio FIA para a sustentabilidade, mas a verdade é que só este ano o Turismo de Portugal voltou a contribuir para o rali, desde que ele mudou para o Norte. E é fundamental que esse apoio se mantenha, se queremos manter o rali em 2019", avisou Carlos Barbosa.
O presidente do ACP explicou, em Matosinhos, que "a partir desta quarta edição no Norte é necessário um apoio de um milhão de euros, que as autarquias não podem suportar". "Temos de trabalhar rapidamente, para podermos garantir mais um período de quatro anos", completou.
"Há seis países a querer entrar no Mundial, um deles, a Turquia, já o conseguiu este ano, e Chile e Japão também estão à porta. Perante isto, temos uma certeza: se o Rali de Portugal deixar o Mundial, nunca mais voltará", terminou Barbosa.