Sem Mundial feminino de futsal, jogadoras queixam-se da FIFA: "Promessas vazias"
A Associação Internacional de futsal feminino publicou um vídeo nas redes sociais, onde acusa a entidade de um "tratamento discriminatório".
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A Associação Internacional de futsal feminino publicou, esta quarta-feira, um vídeo nas redes sociais, onde exige, urgentemente, uma reunião oficial com a FIFA.
Em causa está o facto de o organismo que tutela o futebol mundial ainda não ter organizado qualquer Campeonato do Mundo feminino de futsal com a chancela da entidade, enquanto, no sector masculino, já se realizaram nove edições (a décima disputar-se-á em 2024).
Natalia Orive Siviter, presidente do Sindicato, é a porta-voz da seguinte mensagem: "Em setembro de 2021, abordámos a FIFA sobre os maus-tratos e a negligência pública das jogadoras de futsal feminino. Passado mais de um ano, ainda não temos uma resposta oficial. Enquanto o futsal masculino se prepara para o seu décimo Campeonato do Mundo, a FIFA ainda não está a organizar a nossa primeira edição. Estamos reunidas, pela primeira vez na história, para denunciar, publicamente, o tratamento discriminatório. Exigimos urgentemente uma reunião oficial com o máximo responsável da FIFA. De uma vez por todas, precisamos de um verdadeiro compromisso. A igualdade de género não será alcançada com promessas vazias. Se não nos quiseram ouvir antes, terão de nos ouvir agora."
No vídeo, nove jogadoras de diferentes nacionalidades também dão a cara, em representação dos seus respetivos países e na defesa da modalidade na vertente feminina: Anita Luján, de Espanha, Amandinha, do Brasil, Fátima Villar, do Uruguai, Nancy Loth, dos Países Baixos, Chikage Kichibayashi, do Japão, Ersilia D"Incecco, da Itália, Julia Paz Dupuy, da Argentina, Zahra Lotfabadi, do Irão, e Vika Kyslova, da Ucrânia.
Apesar de não aparecer no vídeo mencionado, a internacional lusa Janice Silva, atleta de 25 anos do Benfica, fez parte da campanha, representando Portugal.
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