Paulo Jorge Pereira, selecionador português de andebol, após a derrota com a Islândia no Europeu.
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Paulo Jorge Pereira, selecionador português de andebol, explicou a derrota de Portugal frente à Islândia em encontro da segunda fase do Europeu. Depois de ter deixado algumas críticas na conferência de imprensa, lamentou o mau arranque da equipa.
"Hoje, a Islândia acabou por ser melhor. Andámos sempre atrás e não conseguimos sequer jogar um bom sete contra seis, como é hábito, e voltámos ao seis contra seis, com o qual até estivemos bem. Mas, o início foi fatal", lamentou.
"Não estivemos bem no ataque e na defesa fomos surpreendidos pela Islândia. Sofremos quatro golos com o mesmo movimento. Tivemos falta de concentração. Perdemos por três golos, estivemos até ao fim a lutar e este jogo não vai manchar o que fizemos até aqui. A Islândia tem jogadores de excelente nível, como o [Aron] Palmarsson e o [Alexander] Petersson, basta ver onde jogam [Palmersom Barcelona o primeiro, Rhein-Neckar Lowen o segundo]. Precisamos de entrar desde o início de forma mais competitiva, mas, repito, não vai estragar o que fizemos até aqui. Os objetivos estão intactos e passam por fazermos melhor do que o sétimo lugar", continuou o treinador, falando também do cansaço.
"Hoje, tivemos de improvisar, mas é mau sinal quando temos de utilizar os planos B e C. A motivação está intacta e é um prazer estar aqui, entre as 12 melhores da Europa. Gostaria de sonhar mais um bocadinho, se nos deixarem. Talvez alguns atletas tenha acusado cansaço. O Daymaro [Salina] talvez tenha sido dos que sentiu mais cansaço. Também tivermos menos horas de repouso do que a Islândia, que jogou mais cedo [na jornada anterior]. Mas, sobretudo, não conseguimos ser melhores do que eles. A Islândia veio para aqui com outro objetivo. O nosso já foi alcançado [a qualificação para a ronda principal]. Agora temos outro. E estavam todos contentes por terem vencido a equipa sensação da prova", finalizou.
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