A justiça francesa deu esta quinta-feira luz verde à ampliação de Roland Garros, colocando fim à polémica em torno da ocupação dos jardins de 'Serres d'Autueil', numa decisão tida como "positiva" pelo porta-voz da Federação Francesa de Ténis (FFT).
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O Tribunal de Primeira Instância recusou o pedido dos herdeiros do arquiteto do jardim, Jean-Camille Formigè (1845-1926), de suspender as obras em curso e de devolver ao local classificado de monumento natural o seu anterior aspeto.
A decisão de suspender a construção de um novo recinto, com capacidade para 5.000 lugares, nos jardins 'Serres d'Autueil', foi tomada em março, após um tribunal administrativo considerar que teria um impacto negativo num local botânico datado do século XIX.
O projeto da federação gaulesa, apresentado em 2011, prevê a construção de um novo estádio com capacidade para 5.000 espetadores, que suscitou críticas dos ambientalistas, a ampliação da zona reservada aos patrocinadores e a cobertura de corredores.
O complexo de ténis de Roland Garros -- a sul de Paris - é o mais pequeno dos quatro 'Grand Slams' e, em tempo de chuva, milhares de adeptos congestionam a parte coberta das bancadas.
Para além da polémica em torno da ocupação de parte dos jardins 'Serres d'Autueil', também o custo das obras de expansão do complexo de Roland Garros -- estimado em 350 milhões de euros -- tem também sido alvo de críticas por parte de várias associações locais.