Declarações de Carlos Vicens após o jogo Braga-Feyenoord (1-0), da primeira jornada da fase de liga da Liga Europa de futebol, disputado esta quarta-feira no Estádio Muncicipal de Braga
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Análise: "Foi uma vitória importante para seguirmos com confiança no processo e para nos convertermos na equipa que queremos. No sábado [1-1 diante do Vitória de Guimarães], já tínhamos mostrado uma versão mais competitiva, mais unida e com espírito de sacrifício, mas desafortunadamente não vencemos. Mas, hoje a equipa voltou a estar muito unida, com muito espírito de sacrifício, trabalhadora e ambiciosa, com um nível de energia muito alto, depois de um esforço grande em Guimarães, dentro e fora de campo, pelo que esse jogo representa. A equipa mostrou-se muito forte e esta é a cara que temos que mostrar em todos os jogos se queremos ter êxito. Esta vitória aumenta os níveis de confiança. Quando tens jogos em que, apesar de teres estado perto da vitória, não o conseguiste, precisas sempre de um jogo em que isso mude e hoje foi o caso. Conseguimos manter a baliza a zero, que é sempre muito importante, e conseguimos o golo que nos pôs à frente num jogo tão igualado".
Voltou a usar esquema de três centrais: "O esquema é muito similar, o perfil dos jogadores que ocupam as posições podem mudar, mas já no sábado o rival não conseguiu criar muitas situações de golo. Tem mais a ver com o espírito coletivo da equipa, o compromisso dos jogadores foi excelente".
Fran Navarro com novo golo decisivo: "Sim, é um jogador que trabalha imenso, mas temos a sorte de ter três avançados, caso do El Ouazzani e do Pau Victor, que são exatamente iguais, deixam a alma em cada treino. E destaco o Pau Victor, que entrou a dar tudo pela equipa, ele que é um jogador de talento, e isso é muito importante. Dão a alma pela equipa os três".
Substituições: Zalazar e Ricardo Horta saíram porque, hoje, o nível de pressão que tínhamos que exercer requeria um esforço imenso. O Ricardo Horta vinha de uma recente lesão e temos que ir cuidando e ter o jogador controlado. O Zalazar também tinha apresentado algumas moléstias quando veio da seleção [do Uruguai] e tivemos que o gerir. Quando percebi que o nível de fadiga já estava alto, o que é normal, precisávamos de manter esse nível de intensidade e decidimos fazer as substituições".