Reforço já rende vitórias à W52-FC Porto: "Sei que não sou o líder absoluto aqui"
Jóni Brandão confessa que não esperava estar tão bem na segunda corrida da época e reitera estar disponível para ajudar os colegas em próximas provas como é o caso da Volta ao Algarve
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Em 2019 tinha sido o mais forte e em 2021 repetiu o feito. Jóni Brandão venceu a Clássica Aldeias do Xisto no domingo e destaca a alegria por ter sido um sucesso inesperado.
"Não diria que seria favorito para vencer. Cada ano que passa é mais difícil cuidar do corpo e andar logo bem nas primeiras corridas. Não estou no topo da forma, estou progressivamente a trabalhar para lá chegar, mas a equipa fez tudo para me deixar em condições de ganhar. Eu, o Ricardo Vilela e o José Neves [reforços vindos da Burgos-BH] sabíamos que tínhamos superioridade. Quando se fica nos últimos metros com essa possibilidade sabe-se que se tem de corresponder, ainda para mais depois de um dia tão duro, com muito sobe e desce e muita chuva pelo caminho", analisa a O JOGO o trepador que se mudou da Efapel para a W52-FC Porto-Reconco, satisfeito por corresponder com um triunfo à segunda corrida: "Os adeptos do FC Porto lidam há muito tempo com o ciclismo. A equipa tem muitos seguidores e as pessoas ficaram contentes. Esta vitória tem um significado especial por ser a primeira pela W52-FC Porto, mas também porque senti que a união fez a diferença."
Como já tinha realçado em entrevista a O JOGO, o Jóni, de 31 anos, não projeta só as vitórias individuais. "Estou numa equipa diferente. Remamos para o mesmo lado e sei que não sou o líder absoluto aqui", admite, desvalorizando um igualar do ano de 2019, onde ganhou seis vezes: "Foi o meu melhor ano, mas nem sabia quantas provas tinha vencido. Quero sair do ciclismo com o máximo de vitórias, mas não tenho um número na cabeça."
De seguida, o natural de Travanca disputa a Clássica da Arrábida e faz a Volta ao Algarve, onde não está desde 2018, nessa sabendo que João Rodrigues e Amaro Antunes querem brilhar perto de casa.