Declarações de Alejandro Domínguez, treinador do Sporting, após a derrota (2-3) frente ao Valongo, nos quartos de final da Champions de hóquei em patins.
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O que faltou: "Faltou-nos eficácia. Todos os jogos desta final foram muito encaixados. As equipas defenderam muito bem nos quatro jogos. Foram muito físicos. E as arbitragens na Europa são diferentes da Liga portuguesa. A nossa produção ofensiva foi suficiente para ganhar o jogo, mas a bola não entrou. Temos de felicitar o Valongo, porque se posicionou muito bem na defesa e o Xano [Edo] esteve espetacular. As bolas paradas voltaram a ser decisivas."
Desaires: "Recebemos dois golpes muito duros em duas semanas [derrota com o Sporting de Tomar na final da Taça de Portugal e eliminação da Liga dos Campeões]. Isso coloca dúvidas sobre a paciência do clube para comigo e sobre a força [emocional] da equipa. Quanto a isso, esta equipa tem um espírito especial que não vai perder por uma derrota. Podemos pensar nesta derrota por 24 horas, mas, na próxima semana, temos de encarar o play-off [frente ao Sporting de Tomar] com tudo o que temos."
Recuperação emocional: "Na nossa equipa técnica, trabalhamos muito a parte tática, o que produzimos a nível ofensivo e defensivo, mas parece-me muito mais importante recuperar a equipa emocionalmente. Esta equipa está feita para ganhar. Quando não o conseguimos, o golpe que sofremos é mais duro. Não me recordo [de uma equipa por ele treinada acertar por cinco vezes no poste e na barra]. Os adeptos são apaixonados pelo seu clube. Quando se sentem frustrados, há reações negativas. Há que aceitar isso com naturalidade. Quem viu o jogo não pode duvidar em nenhum momento do sacrifício total da equipa. A equipa lutou pelo objetivo até ao fim".
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