Rali de Portugal: Tanak em versão mecânico, Latvala ao ataque e muito pó à mistura
O resumo da manhã do segundo dia do Rali de Portugal
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A primeira parte do segundo dia do Rali de Portugal, a sétima prova do Mundial de ralis (WRC), ficou concluída, com as primeiras passagens em Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto e Amarante.
A jornada matinal ficou marcada pelo susto sofrido por Ott Tanak (Toyota Yaris), com um corte de um tubo no sistema de travagem ainda na primeira especial. No entanto, o estónio não se atrapalhou e foi o próprio mais o seu co-piloto a resolver o problema do carro no troço de ligação a Cabeceiras, onde chegou sem qualquer penalização e com o segundo melhor crono!
Ainda assim, Tanak acabou a manhã muito pressionado pelo colega Jari-Matti Latvala (vencedor do Rali de Portugal em 2015), que está a apenas cinco segundos de distância, após ter vencido em Cabeceiras e Amarante, prevendo-se uma luta renhida para a tarde.
Há ainda um duelo particular entre Thierry Neuville (Hyundai i20) e Sébastien Ogier (Citroen C3), que têm alternado no quarto lugar da geral. No início da manhã, o francês estava descontente com a saída dos pilotos ter voltado a ser de três minutos face ao pó - entretanto, a organização voltou aos quatro minutos de intervalo.
Efetivamente, a intensa poeira, que já se tinha visto de véspera na Região Centro, voltou a ser nota dominante no arranque do segundo dia e Esapekka Lappi, que, em Vieira do Minho, teve de parar alguns segundos quando foi "engolido" no pó deixado pelo próprio C3, foi um dos que mostrou descontentamento. "Estou a pensar fazer o Dakar no próximo ano. Tivemos uma boa experiência", disse o finlandês.