Ciclista português venceu o prólogo de abertura da prova
Corpo do artigo
1.º Rafael Reis (SABGAL/ANICOLOR), 6m48.046s
2.º Julius Johansen (SABGAL/ANICOLOR), 6m48.086s
3.º Tyler Stites (PROJECT ECHELON), 6m54.057s
4.º James Fouche (EUSKALTEL-EUSKADI), 6m56.305s
5.º Aleksandr Grigorev (EFAPEL CYCLING), 6m57.088s
6.º Mauricio Moreira (SABGAL/ANICOLOR), 7m00.409s
7.º Carlos Salgueiro (AP HOTELS & RESORTS/TAVIRA), 7m02.554s
8.º Tiago Antunes (EFAPEL CYCLING), 7m03.093s
9.º Carlos Oyarzun (AVILUDO-LOULETANO), 7m03.807s
10.º Asier Etxeberria (EUSKALTEL-EUSKADI), 7m04.751s
O ciclista português Rafael Reis (Sabgal-Anicolor) venceu o prólogo inaugural da 85.ª edição da Volta a Portugal, o quarto seguido e a nona etapa na carreira, e é o primeiro camisola amarela da corrida.
Reis, que venceu os prólogos de 2016, 2018, 2021, 2022 e 2023, impôs-se nos 5,5 quilómetros percorridos em Águeda, Aveiro, num tempo de 6.48,046 minutos.
O dinamarquês Julius Johansen, também da Sabgal-Anicolor, foi segundo, a 40 centésimos, enquanto o norte-americano Tyler Stites (Echelon Racing) foi terceiro, a seis segundos, no primeiro pódio da geral desta 85.ª edição.
Na quinta-feira, a primeira etapa liga Sangalhos ao Observatório de Vila Nova, em Miranda do Corvo, em 158,2 quilómetros, com uma subida de primeira categoria, de 9,9 quilómetros e pendente média de 8,2%, no final da tirada, que inclui três metas volantes (Cantanhede, Montemor-o-Velho e Condeixa-a-Nova) e a subida de segunda categoria ao Senhor da Serra.
Rafael Reis ganha pela quarta vez consecutiva o prólogo da Volta a Portugal e vai vestir de amarelo para a primeira etapa, rumo ao Observatório de Vila Nova. Foi a nona vez que o sadino da Sabgal-Anicolor conquistou etapas da Volta.
1º classificado: dorsal 83, GRIGOREV Aleksandr, EFAPEL CYCLING (POR)
2º classificado: dorsal 147 OYARZUN Carlos, Aviludo-Louletano-Loulé Concelho (POR), a 6 segundos
3º classificado: dorsal 2 MEILER Lukas TEAM VORARLBERG (AUT), a 9 segundos
Com o norte-americano Tyler Stites, da Project Echelon, os primeiros lugares do prólogo estão agora diferentes:
1.º Rafael Reis (SABGAL/ANICOLOR), 6m48.046s
2.º Julius Johansen (SABGAL/ANICOLOR), 6m48.086s
3.º Tyler Stites (PROJECT ECHELON), 6m54.057s
4.º James Fouche (EUSKALTEL-EUSKADI), 6m56.305s
5.º Aleksandr Grigorev (EFAPEL CYCLING), 6m57.088s
Rafael Reis perdia 3,4 segundos para Johansen a meio do prólogo, mas foi perfeito na zona mais técnica de bateu o colega da Sabgal-Anicolor por 40 milésimas de segundo! O sadino pode vencer mais um prólogo da Volta.
Mauricio Moreira, um dos candidatos ao triunfo final na Volta e também aos primeiros lugares do prólogo, ficou aquém do esperado. O uruguaio da Sabgal-Anicolor fez 7m00s, sendo terceiro para já, a 12 segundos do seu colega Julius Johansen.
Tiago Antunes, da Efapel, faz o terceiro tempo, a 15 segundos do atual líder, e coloca-se como melhor português.
Classificação atual do prólogo:
1.º Julius Johansen (Sabgal-Anicolor), 6m48s
2.º Aleksandr Grigorev (Efapel), 6m57s
3.º Tiago Antunes (Efapel), 7m03s
Colin Stussi, último vencedor da Volta, faz apenas o nono tempo, 7m10s, a 22 segundos de Julius Johansen, da Sabgal e até agora o mais rápido.
Dorsal 64 JOHANSEN Julius, Sabgal / Anicolor com 6m 48s.
Aleksandr Grigorev, da Efapel, pulveriza o tempo de Carlos Iván Oyarzún. 6m 57s 08
O ciclista Carlos Oyarzún, chileno da Aviludo-Louletano, tem neste momento o melhor tempo do prólogo. Gonçalo Leaça, da Credibom / LA Alumínios, com o segundo.
Além do grande favorito à vitória, ainda por cima na casa da Sabgal-Anicolor, nota para a partida do campeão de 2023, o suíço Colin Stussi (Vorarlberg), pelas 16:34, em busca de revalidar o título. Com uma equipa reforçada, Stüssi procura vencer pelo segundo ano seguido, o que não acontece desde Gustavo Veloso (2014 e 2015), com o russo Artem Nych (Sabgal-Anicolor), outro candidato, a partir pelas 16:45.
Tiago Leal (Rádio Popular-Boavista) já está na estrada.
A primeira metade afigura-se decisiva para as contas finais da 85.ª edição da rainha do calendário velocipédico nacional, com a Senhora da Graça, na nona etapa, e o crono final como outras tiradas importantes.
Até ao dia de descanso, na segunda-feira, o pelotão enfrentará ainda a subida ao Observatório de Vila Nova, na quinta-feira, de primeira categoria, uma chegada plana a Lisboa e a ‘etapa rainha’, com a subida à Torre, antes de uma chegada à Guarda, também exigente, no domingo.
Com estes primeiros quilómetros, é dado o tiro de partida para a 85.ª edição, que terminará em 4 de agosto, com um contrarrelógio individual em Viseu.
Quase a acabar partirá o checo Daniel Babor (Caja Rural-Seguros RGA), vencedor da classificação dos pontos em 2023, um minuto antes do último, o italiano Alexander Konychev (Vorarlberg).
O espanhol Delio Fernández (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense) parte pelas 16:55, o porto-riquenho Abner González (Efapel) pelas 17:00, e às 17:02 é a vez de sair para a estrada o uruguaio Mauricio Moreira (Sabgal-Anicolor). Moreira venceu a corrida em 2022, depois de ser segundo em 2021, e é um dos grandes candidatos, se não o grande candidato, a triunfar desta feita, numa luta em que o equatoriano Jonathan Caicedo (Petrolike) e o português António Carvalho (ABTF-Feirense) também terão uma palavra a dizer.
Um prólogo de 5,5 km dá esta quarta-feira início à 85.ª edição da Volta a Portugal, em Águeda, num dia em que começa a decidir-se a sucessão do suíço Colin Stüssi (Vorarlberg) sob forte calor. A previsão ultrapassava os 32 graus para a tarde de prólogo, com os primeiros 5.500 metros, a partir e a chegar da Avenida 25 de Abril, a decidirem a primeira camisola amarela desta edição.
À cabeça estará, como sempre, Rafael Reis (Sabgal-Anicolor), um especialista no contrarrelógio que venceu os últimos três prólogos da Volta, saindo para a estrada pelas 17:19, quase duas horas depois do primeiro homem, Tiago Leal (Rádio Popular-Paredes-Boavista), pelas 15:27.