Parlamento do Quénia começou a apreciar a legislação que criminaliza o doping no desporto.
Corpo do artigo
O Parlamento do Quénia começou a apreciar a legislação que criminaliza o doping no desporto, a menos de uma semana de se esgotar o prazo dado pela Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF) para a sua adoção.
A IAAF tinha exigido a Nairobi que demonstrasse até 5 de abril ter tomado medidas para reforçar a sua legislação antidoping e dotasse de meios a Agência Antidoping do Quénia (ADAK), em linha com as regras da Agência Mundial Antidoping (AMA), sob pena de os atletas do país serem excluídos dos Jogos Olímpicos Rio2016.
A nova legislação pode, no entanto, demorar meses até ser adotada, já que serão necessárias mais apreciações parlamentares, audições em comissão e posterior promulgação presidencial para a sua entrada em vigor.
No início do mês, a IAAF incluiu o Quénia no elenco de cinco países (que inclui ainda a Etiópia, Marrocos, Ucrânia e a Bielorrússia) sob vigilância por não terem adotado medidas adequadas anti-doping.
A nova legislação antidoping prevê sanções de mil dólares (cerca de 897 euros) e penas de prisão até um ano para os atletas que acusem consumo de doping, bem como multas de 30 mil dólares (cerca de 26 mil euros) e penas de prisão até três anos para quem trafique ou administre doping.