Joana Resende explicou a O JOGO a ambição de uma da AJM/FC Porto que já ergueu duas taças
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"Projetamos tudo com o máximo de confiança e ao mesmo tempo humildade. Temos as condições, por isso, com muito trabalho diário, as coisas têm de correr bem", disse Joana Resende, líbero da AJM/FC Porto, sobre os oito pontos de vantagem que a sua equipa conseguiu na fase regular do campeonato nacional, mas também explicando a conquista da Supertaça e da Taça de Portugal, esta no passado domingo.
Depois de a AJM ter conquistado a Taça no seu ano de subida à primeira divisão, a ligação ao FC Porto parece ter criado uma equipa imparável. "Esforçamo-nos imenso, trabalhamos de forma responsável e dura. O objetivo, desde o início da época, era vencer as três competições. Já ganhámos a Supertaça e a Taça e na próxima semana começamos a disputa do título que falta: o campeonato", diz a líbero de 29 anos, internacional portuguesa que esteve cinco anos no Colégio do Rosário/Porto Vólei, mas na época passada jogou em Famalicão, precisamente o próximo rival.
"Temos de nos entregar para sermos opção na própria equipa"
"Vai ser uma meia-final extremamente difícil contra o AVC Famalicão. Mas é gratificante, porque estamos a ver o trabalho dar frutos", diz sobre os jogos com a sua antiga equipa, que valerão um dos lugares na final do campeonato, enquanto Clube K e Porto Vólei discutirão a outra vaga.
Joana Resende sente as portistas capazes de tudo e explica um dos segredos do plantel orientado por Rui Moreira: "Não há uma equipa inicial fixa, temos de nos entregar imenso para sermos opção no fim de semana e, quando algo não corre bem, há sempre outra atleta que vai fazer um bocadinho melhor. Essa é uma mais-valia enorme, que se nota logo na qualidade do treino."