André Carvalho é o mais recente de um grupo de corredores que emigram muito novos. Diogo Barbosa, filho de Cândido Barbosa, vai para Espanha com 18 anos.
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Portugal vai ter quase 20 corredores emigrados na próxima temporada, com a novidade de 10 deles serem ainda sub-23, o que significa estarem a sair cada vez mais talentos ainda em início de carreira. Os êxitos de Rúben Guerreiro, Ivo e Rui Oliveira e João Almeida na norte-americana Hagens Berman Axeon têm chamado a atenção das equipas internacionais, o que se conjuga com a vontade que grande parte do pelotão jovem nacional tem de partir em busca de um futuro promissor.
Diogo Barbosa, filho de Cândido Barbosa, é o "benjamim" de uma lista que na próxima época terá 18 ou 19 emigrantes, pois troca a equipa de S. João de Ver pelos sub-23 da espanhola Caja Rural tendo apenas 18 anos. Com ele irá Guilherme Mota, de 19 anos, e que pelo Alcobaça tem brilhado desde os contrarrelógios até ao BTT.
Também em Espanha continuará Daniel Viegas, de 20 anos, que na última época correu pela equipa da Fundação Alberto Contador e agora assinou pela Polartec-Kometa. Gonçalo Carvalho, da mesma idade, troca a Miranda-Mortágua pela Union Cycliste de Mónaco, numa das saídas mais inesperadas, pois a equipa do Principado existe desde 1952, mas sempre se dedicou à formação e é pouco conhecida.
Ainda no escalão Continental, o mais baixo, estará Tiago Antunes, que em agosto integrou a holandesa SEG Racing, deixando a espanhola Aldro. "É a melhor opção para me desenvolver como corredor e dar o próximo passo", comentou o trepador de 21 anos.
No segundo escalão Mundial, o Profissional Continental, André Carvalho, 21 anos, juntou-se a João Almeida (20) na Hagens Berman Axeon, o que significa estarem ambos a caminho do estrelato. Almeida já foi equacionado pela Quick-Step este ano, depois de ter sido segundo na Volta a Itália sub-23 e sétimo na Volta a França do Futuro, além de ter conquistado a Liège-Bastogne-Liège de sub-23, enquanto Carvalho alimenta o sonho de todos os portugueses que têm sido treinados por Axel Merckx: Rúben Guerreiro deu da Axeon o salto para a Trek e agora vai para Katusha-Alpecin, enquanto os gémeos Ivo e Rui Oliveira assinaram pela UAE Team Emirates de Rui Costa tendo apenas 22 anos.
Guerreiro, os Oliveira e Rui Costa são alguns dos portugueses que na próxima temporada estarão no escalão máximo, o World Tour, completando-se a lista com Nélson Oliveira (Movistar), José Gonçalves (Katusha-Alpecin) e Amaro Antunes (CCC Team).